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Cenário é favorável ao etanol até onde podemos enxergar comercialmente, diz Biosev

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O presidente da Biosev, Rui Chammas, afirmou nesta terça ao Broadcast Agro que o cenário é favorável ao etanol em relação ao açúcar até onde pode “enxergar comercialmente” e que a companhia nunca produziu tanto o biocombustível como no atual momento da safra 2018/2019.

“Estamos desafiando limites de algumas unidades e, com investimentos de ajustes de processos, nunca produzimos tanto etanol”, contou. Ele citou que o etanol hidratado está cotado em torno de 13,70 cents por libra-peso, ou 11% mais do que o açúcar no primeiro vencimento da Bolsa de Nova York (ICE Futures US), que fechou em 12,35 cents hoje.

A queda no açúcar ocorre por conta do superávit global da commodity na safra mundial a ser encerrada em setembro deste ano. Apesar da possibilidade de um déficit no próximo período, a produção da Biosev será voltada ao etanol na atual safra.

“(Mesmo com a queda nos preços do adoçante) para esta safra estamos bem protegidos, com o 84% do açúcar hedgeado em R$ 0,55 por libra-peso, ou 20% acima dos R$ 0,45 do preço internacional de hoje”, disse Chammas.

Sobre os resultados de 2017/2018, publicados hoje, ele avaliou que “do ponto de vista operacional, (a safra) foi muito boa, com moagem histórica (a melhor em sete anos), e um bom volume de produção”.

Em 2017/2018, as usinas da Biosev moeram 32,67 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, aumento de 3,6% em relação a igual período de 2016/2017. A fabricação de açúcar alcançou 1,89 milhão de toneladas em 2017/2018, recuo de 0,7%, e a de etanol avançou 13%, para 1,29 bilhão de litros.

Chammas destacou a redução do custo unitário em 8% e a alta do Ebitda em 16,5%, com recuo no Capex de 17% na safra passada. O prejuízo líquido de R$ 1,27 bilhão, alta de 111,5% sobre os R$ 600,4 milhões do consolidado na safra 2016/2017, ocorreu, de acordo com o executivo, principalmente por conta de itens não-recorrentes. Ele citou um acordo com os antigos acionistas da empresa para o pagamento de R$ 138 milhões e o ajuste do valor do ativo biológico ao final da safra em R$ 350 milhões.

Fonte: Agência Estado 

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