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Biosev volta a moer a safra 2016/17

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De acordo com informações do portal "Cana Online", as unidades da região Centro-Sul da Biosev, entre elas a Santa Elisa, de Sertãozinho, SP, iniciaram a colheita de cana em 1 de março. Mas seguindo a definição do Ministério da Agricultura, de que a safra canavieira vai de 1 de abril até 31 de março do ano seguinte, a cana que a Biosev moer até 31 de março entra na estatística da safra 2016/17 e o ciclo 2017/18 passa a contar a partir de 1 de abril.

O início de moagem nas unidades da Biosev acontece bem antes do que o restante do setor, a grande maioria está programada para começar a moer em abril. A Biosev teve uma entressafra curta, terminou em dezembro de 2016 e retornou em 1 de março, no caso da Santa Elisa foi reduzida em 1 mês. O que exigiu trabalho extra para colocar tudo em ordem para a largada antecipada. Mas tudo foi planejado, pois, para a empresa, a tendência é que a indústria fique cada vez menos ociosa.

A Biosev vai iniciar moendo a cana bisada, áreas que deixaram de ser colhidas devido as chuvas do final de 2016. Na safra 2016/17, a empresa registrou aumento da produtividade agrícola (TCH), e melhoria da qualidade da cana (ATR). No acumulado dos nove meses da safra, a moagem atingiu um volume de 29,1 milhões de toneladas, um crescimento de 1,9% em relação ao montante registrado no mesmo período da safra anterior. A Biosev mantém o guidance para a safra 2016/17, projetando moagem entre 30,5 e 33,5 milhões de toneladas de cana de açúcar; ATR Cana entre 129 kg/ton e 133 kg/.

O maior volume de moagem no acumulado da safra é resultado principalmente do crescimento da produtividade dos canaviais medida pelo TCH, que atingiu 79,5 ton/ha no período de nove meses, um aumento de 2,8%. O teor de ATR da cana foi de 130,9 kg/ton no acumulado da safra, um aumento de 1,2%, com crescimento deste indicador em todos os Polos. Destaque para o Polo Ribeirão Preto que apresentou um crescimento de 8,6% da produtividade, com 83,3 ton/ha no período.

A Biosev é a segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, conta com 11 unidades em operação, estrategicamente organizadas em cinco polos agroindustriais: Ribeirão Preto e Leme, no estado de São Paulo, Lagoa da Prata, em Minas Gerais e mais Mato Grosso do Sul e Nordeste. A companhia, controlada pela Louis Dreyfus Company Holdings, iniciou sua atuação na indústria de açúcar-etanol em 2000 com a aquisição de sua primeira unidade no Brasil. Atualmente tem capacidade de processamento de 36,4 milhões de toneladas/ano de cana-de-açúcar e 1.346 GWh/ano de energia elétrica renovável excedente, gerada a partir da utilização do bagaço de cana-de-açúcar e outras biomassas.

 

Fonte: CanaOnline

 

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