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Confiança da indústria no Brasil tem em março maior nível em quase 3 anos, diz FGV

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A confiança da indústria do Brasil se recuperou em março e atingiu o maior nível em quase três anos, apontando uma tendência de recuperação segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com melhora da avaliação atual e das expectativas.

Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que o Índice da Confiança da Indústria (ICI) registrou alta de 2,9 pontos neste mês e atingiu 90,7 pontos, depois de ter recuado ponto em fevereiro. Esse é o nível mais alto desde maio de 2014, quando o ICI chegou a 92,2 por cento.

"O resultado parece retratar um setor em fase de transição no ciclo econômico: traz boas notícias, como o expressivo espalhamento setorial da alta e a melhora das expectativas, combinadas à persistente insatisfação com a situação dos negócios", explicou em nota o superintendente de estatísticas públicas da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Junior.

De acordo com ele, o cenário é favorável para a gradual elevação da confiança nos próximos meses, porém destacou que há riscos. "(A melhora está) condicionada a sobressaltos e aos riscos inerentes ao ainda elevado grau de incerteza", completou.

A FGV destacou que o avanço da confiança foi verificado em 17 dos 19 segmentos industriais da pesquisa. O Índice de Expectativas (IE) teve alta de 3,8 pontos, para 93,1 pontos, o maior nível desde abril de 2014.

Destaca-se nesse resultado o quesito que mede as expectativas com a evolução da produção, que subiu 4,6 pontos em março, após recuar em fevereiro. Além disso, cresceu a proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes.

Já o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1 pontos, para 88,5 pontos, o maior nível desde janeiro de 2015, com forte influência do indicador sobre o nível de estoques, que aponta uma situação de normalização

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada, por sua vez, avançou 0,1 ponto percentual em março e foi a 74,4 por cento.

O resultado do ICI ficou em linha com a prévia, após subir em janeiro e cair em fevereiro. 

O ano de 2017 começou com resultados melhores do que o esperado para a indústria do Brasil, com a produção recuando em janeiro apenas 0,1 por cento em relação ao mês anterior e interrompendo 34 meses seguidos de quedas na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

 

Fonte: Reuters

 

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