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Itaú BBA: fim de benefícios fiscais pode reduzir Ebitda do setor de cana

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do setor sucroenergético brasileiro deverá ser reduzido em 3,15% em 2017 após o governo anunciar, na quarta-feira, 29, o fim de benefícios fiscais para diversos segmentos, incluindo o de cana-de-açúcar. A projeção é do Itaú BBA, em relatório.
 
De acordo com o banco, a contribuição do setor deve passar de R$ 51,8 milhões para R$ 111,6 milhões. A instituição acompanha 57 grupos sucroenergéticos do Centro-Sul, que processam 411 milhões de toneladas das 605 milhões de toneladas de cana moídas na região na atual temporada.
 
Nesta tarde de quinta-feira, os papéis da Cosan na bolsa caíam 1,54%, a R$ 38,30. A empresa opera, em joint venture com a Shell, a Raízen. Já as ações do Grupo São Martinho recuavam 2,34%, a R$ 17,09, enquanto as da Biosev cediam 2,32%, a R$ 5,47.
 
Outra avaliação no mercado é de que a decisão do governo brasileiro de não elevar a alíquota de PIS/Cofins ou a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina também pesa sobre as ações de companhias sucroenergéticas.
 
A expectativa era de que algum tributo incidente no combustível subisse para ajudar a cobrir o rombo fiscal. Isso daria competitividade ao etanol, seu concorrente direto, mas não se confirmou. 
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