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Produtor de biodiesel usa Cbios em operação de bater de insumos

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Prática estimula redução da pegada de carbono na indústria do país

Um grupo gaúcho produtor de biodiesel, a Olfar, anunciou o início de uma operação de barter de insumos com emissões de Cbios (Créditos de descarbonização). Neste formato, a troca tem o objetivo de fomentar a descarbonização e estimular a sustentabilidade ambiental na indústria brasileira.

A companhia seguiu o modelo de negócios realizado de maneira inédita em 2021 no Brasil pela BASF. Na prática, a Olfar, detentora dos CBIOs, irá transferir o montante vendido na B3 para a BASF em troca do fornecimento de produtos.

Este modelo de barter, desenvolvido pela BASF com base na Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), possibilita o incentivo à produção de energia renovável no país, ao mesmo tempo em que atende a necessidade dos seus clientes.

Dessa maneira, a Olfar utiliza os CBIOs a que tem direito como ativos de troca para a negociação de insumos agrícolas. Além disso, esta operação envolveu, também, o metilato de sódio, catalisador destinado à produção eficiente de biodiesel. A aquisição deste tipo de matéria-prima com CBIOs é um processo pioneiro, resultado de um desenvolvimento conjunto entre Olfar e BASF.

Os Cbios são títulos regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles são emitidos por produtores e importadores de biocombustíveis, como é a Olfar, e devem ser adquiridos por distribuidores de combustíveis (petróleo e gás natural, por exemplo), que possuem metas de descarbonização. Cada Cbio corresponde a uma tonelada de gás carbônico (CO2) que deixou de ser emitida.

“O mercado de créditos de carbono no Brasil tem muitas regras e, por isso, as negociações envolvendo esse universo precisam de responsabilidade e seriedade. A parceria com a Olfar reforça uma das nossas principais características, que é a inovação, aliada com nossos compromissos ambientais. Desta forma, além de apoiar a jornada de redução de pegada de carbono em todo o país, fortalecemos o legado da agricultura brasileira de forma ainda mais sustentável”, afirma João Bento dos Reis Jr, gerente de Operações Estruradas e Commodities da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF no Brasil.

“A Olfar já atua há algum tempo em negociações com créditos de carbono, e realizou uma análise muito criteriosa no sentido de definir a estratégia mais adequada para a dinâmica de comercialização. O objetivo era viabilizar a transação junto à BASF, porém, sem perder valor ou prejudicar o mercado de CBIOs, e essa sensibilização é muito importante. Toda essa operação é resultado de um processo conjunto, que culmina em uma grande parceria em prol do mesmo objetivo: a sustentabilidade. Esses movimentos reforçam o compromisso da empresa com o meio ambiente e a responsabilidade que assumimos em mitigar impactos para garantir a qualidade de vida para as nossas futuras gerações.” relata José Carlos Weschenfelder, presidente do Grupo Olfar.

Consolidada entre os maiores grupos industriais de Biodiesel do Brasil, a Olfar trabalha constantemente para incorporar fontes renováveis na matriz energética do país. Atuando com o mercado de CBIOs desde 2019, a empresa conta com a certificação RenovaBio em todas as suas usinas. Além de desempenhar um papel fundamental na promoção da sustentabilidade e na redução das emissões de gases de efeito estufa, a certificação é um mecanismo muito importante para viabilizar operações financeiras no setor de biocombustíveis, como foi o caso da transação entre Olfar e BASF.

“A sustentabilidade faz parte da nossa essência, da natureza do nosso negócio. Trabalhamos com práticas sustentáveis em toda a nossa cadeia produtiva e seguimos buscando, incessantemente, as melhores soluções no que diz respeito à responsabilidade socioambiental, com investimentos contínuos em inovação e melhorias. Isso inclui desde as nossas atividades nas plantas industriais, até as operações de comercialização. Nesse processo, é fundamental estabelecer parcerias que compartilhem da mesma visão”, complementa o presidente da Olfar.

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