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Edição 188

TI

Publicado

em

  Ricardo Pinto

O pai contava para o filho que tinha sido realizando uma competição de digitação, cujos competidores eram Jesus e o diabo:

– Logo no início, Jesus começou a digitar bem devagar em seu computador, enquanto o diabo teclava tão rápido que chegava a sair faísca do teclado do computador dele. Uma hora depois do início da competição, quando Jesus tinha digitado até a página 20 e o diabo já estava na 2.980, aconteceu um imprevisto.

– O que aconteceu? – perguntou-lhe o filho, curioso.

– Acabou a força!

– E quem ganhou a competição, papai?

– Foi Jesus, meu filho.

– Mas por quê, papai?

– Porque só Jesus salva!

Realmente a informática está sempre nos pregando peças, principalmente no ambiente de trabalho. Quem já não sofreu por não ter feito backup (cópia de segurança) de seu trabalho – como o diabo de nossa história – ou por descobrir um vírus em seu notebook?

Mas, independentemente destes contratempos, hoje é inconcebível termos um negócio ou uma empresa sem estarmos lastreados e embasados na Tecnologia da Informação, a TI. Todos os modernos processos de gestão passam invariavelmente pela TI.

Qualquer gestor precisa de sistemas, aplicativos e softwares para garantir agilidade, precisão, consistência, confiabilidade e lisura nos seus controles de fluxo de pagamentos, de estoques, de produção e de tantas outras funções e processos. Tudo isso seria impensável de ser feito com tão pouca gente em comparação com um passado não tão distante.

Mas a TI não se presta somente a automatizar processos administrativos. Ela deve estar focada e ser a grande aliada na busca incessante pela modernidade do seu negócio.

Ultimamente estamos sendo bombardeados por mais e mais novidades em TI, seja através de smartphones, seja através de tablets com apps sofisticados e intuitivos, fáceis de serem baixados e usados. Eles vêm resolvendo diversos problemas de nosso cotidiano.

Isso às vezes nos coloca em cheque (e em choque!) quando, na empresa onde trabalhamos, temos de lidar com sistemas corporativos sem as facilidades e a intuitividade dos appspresentes em nosso celular. Será que a equipe de TI, ao invés de estar centrada nos meandros da informática, não deveria estar mais focada e ter maior intimidade com o negócio da empresa? Está certo usarmos as novidades de TI primeiro em nossas casas e celulares e só depois na empresa?

É claro que os sistemas atuais das empresas devem continuar operando, e bem, mas só isso não é mais suficiente. Na maioria das companhias já encontramos a chamada Shadow IT, ou seja, um grupo de sistemas e soluções de TI usados pelos colaboradores, mas sem uma aprovação organizacional explícita e, às vezes, sem nem o conhecimento da área de TI.

São muitos os exemplos, como:

  • reuniões online com Skype;
  • mensagens instantâneas através do WhatsApp;
  • seleção de colaboradores pelo LinkedIn;
  • envio de arquivos muito grandes com o We Transfer;
  • disco virtual do SkyDrive;
  • divulgação de produtos e serviços pelo Facebook Instagram.

A TI, portanto, deve assumir o quanto antes uma postura mais proativa nas empresas, saindo do papel de comandante e controladora, como teve antes das nuvens, smartphones e tablets, para o de conselheira e consultora.

Afinal, em breve não teremos mais a TI fazendo parte de nosso negócio, mas nosso próprio negócio será de TI, concorda ?

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