Açúcar
Açúcar: preços tem leve queda, mas continuam acima dos 26 centavos de dólar por libra-peso
Depois de atingir o maior pico de quatro meses, os preços do açúcar bruto na última sexta-feira, 08, fecharam moderadamente em baixa devido à realização de lucros antes do fim de semana e das perspectivas redução de fornecimento por parte da Índia.
O contrato do açúcar bruto para outubro teve uma queda de 0,37 centavo de dólar, ou 1,4%, indo a 26,31 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir uma máxima de mais de quatro meses, de 27,10 centavos de dólar por libra-peso. O contrato subiu 1,9% na semana.
O contrato do açúcar branco com vencimento em outubro também caiu US$ 6,50, ou 0,9%, para US$ 726,80 por tonelada, após atingir uma máxima em 12 anos, de US$ 753,10 por tonelada na semana.
Os preços do açúcar subiram na terça-feira depois que Alvean, o maior comerciante de açúcar do mundo, disse que espera um déficit global de açúcar de 5,4 milhões de toneladas em 2023/24, o sexto ano de escassez, já que a Índia pode reduzir as exportações de açúcar e os agricultores tailandeses plantam mandioca mais lucrativa em vez de cana-de-açúcar .
A menor produção de açúcar da Tailândia, o segundo maior exportador de açúcar do mundo, apoia os preços depois que a Thai Sugar Millers Corp projetou na quinta-feira que a produção de açúcar da Tailândia em 2023/24 cairia -18% a/a para 9 MMT devido a uma seca severa.
O açúcar também conta com o apoio da recuperação dos preços do petróleo desta semana. O petróleo bruto subiu no meio da semana passada para uma máxima, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar.
As preocupações climáticas na Índia, o segundo maior produtor mundial de açúcar, ameaçam a produção global de açúcar e podem impactar os preços. As chuvas de monções de junho a agosto na Índia foram 10% abaixo do normal e, em agosto, a Índia recebeu apenas 162,7 mm de chuva, o mínimo desde pelo menos 1901, levantando preocupações sobre a menor produção agrícola e o potencial para restrições à exportação de açúcar.
