De acordo com consultoria, cotações favoráveis e desvalorização do Real impulsionam fixações
Em uma terceira análise sobre a safra 2024/2025, baseada em dados consolidados até 31 de agosto de 2023, mostram que as usinas já fixaram a exportação de 8,32 milhões de toneladas de açúcar.
O levantamento da Archer Consulting mostra que o preço médio apurado para essas negociações ficou em US$ 21,32 centavos de dólar por libra-peso, o que, convertido, é equivalente a R$ 2.466 por tonelada FOB Santos, valor que já considera o prêmio de polarização.
“Ao longo do mês de agosto, registramos a fixação de um volume pouco acima de dois milhões de toneladas. Esta elevação foi motivada, em parte, pelas cotações mais favoráveis do mês e também pela desvalorização do real frente ao dólar, que, na média, valorizou R$ 0,1000 em comparação com a cotação do mês anterior. Essa movimentação se deu no contexto da safra 24/25, que abrange o período de maio de 2024 até março de 2025”, explica Arnaldo Corrêa, analista de mercado e diretor da Archer Consulting.
Para o período em análise, o valor fixado foi de 107,35 centavos de real por libra-peso, sem levar em conta o prêmio de polarização. “Projetando de forma conservadora um volume total de 26 milhões de toneladas de açúcar para exportação na safra 2024/2025, percebemos que as fixações já realizadas equivalem a aproximadamente 32,0% deste total”, disse.
Em 31 de agosto do ano precedente, a fixação para a safra 2023/24 situava-se em 30,9%. Naquela ocasião, segundo Corrêa, o preço médio estabelecido era de 17,50 centavos de dólar por libra-peso, ou seja, R$ 2.240 por tonelada FOB, já contabilizando o prêmio de polarização.
