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MME e Países Baixos discutem oportunidades de colaboração para transição energética

(Foto:Rawpixel)
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Encontro debateu estudos relacionados à hidrogênio de baixa emissão de carbono e combustível sustentável de aviação

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a embaixada dos Países Baixos se reuniram na última semana para discutir oportunidades de colaboração nas áreas de hidrogênio e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) entre os dois países.

O encontro contou com a presença de representantes do MME, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Centro de Excelência em Hidrogênio e Tecnologias Energéticas Sustentáveis (CEHTES-UFG) e, do lado dos Países Baixos, representantes da embaixada holandesa e o diretor de ciência e tecnologia da TNO Energy & Materials Transition, André Faaij.

Durante a reunião, foram explorados temas relacionados a pesquisas realizadas pela TNO que envolvem a transição energética. A intenção é que os estudos possam auxiliar no cenário de colaborações futuras entre os dois países.

“Estamos tratando de uma instituição de referência no seu país e, juntamente com pesquisadores brasileiros, podemos ampliar as oportunidades e buscar soluções conjuntas para desenvolvimento de combustíveis mais sustentáveis”, afirmou a assessora da secretaria nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis, Lais Thomaz, que participou da reunião, representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Em reuniões internacionais, o ministro tem reforçado a importância da união dos países em prol da transição energética justa e inclusiva. “Acreditamos que a cooperação com outros países nos fortalece e evidencia a importância do Brasil como grande liderança na transição energética mundial E a produção de biocombustíveis é uma das formas de viabilizar a descarbonização de um setor crítico em relação à emissão de gases do efeito estufa”, defende o ministro.

Em junho, o Brasil inaugurou a primeira planta piloto nacional de produção de SAF a partir do biogás, em Foz do Iguaçu (PR). Instalada na usina Itaipu Binacional, a unidade deve produzir 6 kg por dia de bio-syncrude – uma alternativa sintética ao petróleo. O projeto é fruto de parceria entre o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

A produção do SAF é também um dos destaques do Projeto de Lei Combustível do Futuro (PL 528/2020) – atualmente em tramitação no Senado Federal – que pretende, entre outras iniciativas, instaurar o Programa Nacional do Bioquerosene de Aviação (ProBioQAV).

Segundo o MME, a proposta contribui para a mitigação de emissões de gases do efeito estufa e, consequentemente, para a transição energética do Brasil a partir do maior uso de biocombustíveis em um setor de difícil abatimento das emissões.

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