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Usina Coruripe é homenageada pelo seu centenário

Usina Coruripe
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A Usina Coruripe recebeu congratulações da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia de Minas Gerais, que destacou a importância da empresa para o Estado e Brasil, empregando mais de 8 mil pessoas

Em celebração ao centenário da Usina Coruripe, uma das maiores companhias de bioenergia do Brasil, completado no dia 12 de fevereiro, a empresa recebeu um voto de congratulação da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia de Minas Gerais. O ofício de congratulação, endereçado ao presidente da Coruripe, Mario Lorencatto, destaca a importância da empresa para o estado e para o país.

A homenagem ressalta a grande capacidade de produção da Usina Coruripe, que emprega mais de 8 mil pessoas em quatro unidades em Minas Gerais e uma em Alagoas. Também são destacados os resultados positivos alcançados na safra de 2024/2025, com 16,06 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moídas, produção de 24.366 mil sacas de açúcar, 495 milhões de litros de etanol e geração de 703 mil MWh de energia. As conquistas resultaram em um faturamento bruto de R$ 4,55 bilhões, com um Ebitda ajustado de R$ 1,75 bilhão e lucro líquido de R$ 315 milhões.

São destacados, ainda, os recentes investimentos da Usina Coruripe para seguir crescendo, como a construção de uma nova fábrica de açúcar em Limeira do Oeste (MG), com investimento de R$ 450 milhões. Além disso, a implantação do Terminal Rodoferroviário, em parceria com a Rumo, na unidade de Iturama (MG), em 2022, possibilitou uma logística mais eficiente e ampliou a capacidade de escoamento da produção de açúcar. Outro marco relevante foi a obtenção da certificação internacional ISCC Corsia Plus, que tornou a empresa uma das poucas aptas a comercializar etanol para aviação.

“A Coruripe está pronta para capturar as oportunidades de crescimento, executando seu planejamento estratégico de expansão para atingir a moagem de 25 milhões de toneladas nos próximos anos, mantendo o foco na produção de açúcar, etanol e energia sustentável, com segurança nas operações, responsabilidade socioambiental e geração de riqueza aos acionistas, colaboradores e sociedade em nosso conceito de lucro admirável”, aponta Mario Lorencatto.

Sustentabilidade em foco
Ao longo de seus 100 anos, a Usina Coruripe se destaca não apenas pela grandeza no setor, mas também pelo compromisso com projetos ambientais e a responsabilidade social nas comunidades onde opera. A companhia é uma das pioneiras do setor a implementar as práticas de ESG. No total, mantém cinco Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs): Porto Cajueiro, no município de Januária, no Norte de Minas; Pereira e Lula Lobo, em Feliz Deserto, no litoral de Alagoas; e Riacho Seco e Afrânio Menezes, em Coruripe (AL).

Outras práticas de destaque são a eliminação gradual do corte manual e fim das queimadas em Alagoas com a transição para a colheita mecanizada, como já ocorre nas filiais mineiras da empresa. Além disso, as caldeiras da usina já utilizam a biomassa de cana-de-açúcar como combustível principal, subproduto de sua atividade de extração do caldo de cana-de-açúcar, além do reuso racional desse material para cogeração de energia elétrica. Nas safras mais recentes, a modernização das caldeiras tem aprimorado os processos de queima, o que proporciona mais eficiência e diminuição das emissões atmosféricas.

Além do bagaço de cana-de-açúcar, outro resíduo da atividade canavieira amplamente utilizado é a vinhaça ou vinhoto. Aplicada em canaviais, atua como fertilizante e fonte de potássio para a cultura, uma técnica recente no cenário do agro brasileiro que visa uma distribuição mais uniforme do produto, evitando desperdícios, excessos e diminuindo atividades agrícolas. A prática evita, ainda, o surgimento de processos erosivos, pois o efluente segue diretamente nas linhas de plantio, otimiza o processo e traz mais sustentabilidade, por isso a empresa tem substituído as aplicações convencionais por essa nova técnica.

Além disso, outros destaques têm sido a redução da adubação química, sendo substituída por adubação orgânica, além da diminuição da concentração de nitrogênio nos fertilizantes ao longo dos próximos anos. Com a implementação dessas medidas, a companhia projeta uma redução de 39% no consumo de fertilizantes químicos até 2030.

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