Os preços do açúcar se recuperaram das perdas iniciais e subiram na terça-feira, com o açúcar de Londres registrando a máxima de uma semana. O açúcar bruto com vencimento em maio fechou em alta de 0,18 centavo de dólar, ou 1%, para 17,99 centavos de dólar por libra-peso, distanciando-se ainda mais da mínima de dois anos e meio registrada na semana passada, de 17,51 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, o contrato do açúcar branco com vencimento em maio fechou em alta de US$ 6,90, ou 1,4%, em US$ 505,80 por tonelada.
A cobertura de posições vendidas surgiu nos futuros de açúcar na terça-feira, após o real brasileiro atingir a máxima de duas semanas em relação ao dólar. A valorização do real desestimula as exportações dos produtores de açúcar do Brasil.
Os preços do açúcar também apresentaram um saldo positivo em relação à última quinta-feira, com a notícia da redução da produção de açúcar na Índia, após a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISMA) relatar que a produção de açúcar da Índia entre 1º de outubro e 15 de abril foi de 25,5 milhões de toneladas, uma queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os preços do açúcar estiveram na defensiva na semana passada, com o açúcar de Nova York registrando a menor cotação em dois anos e meio na última terça-feira, e o açúcar de Londres registrando a menor cotação em três meses na última quarta-feira. A perspectiva de chuvas abundantes na Índia, que levarão a uma safra abundante de açúcar, está prejudicando os preços do açúcar. Na última terça-feira, o Ministério das Ciências da Terra da Índia projetou uma monção acima do normal este ano, com a previsão de precipitação total de 105% da média de longo prazo. A temporada de monções na Índia vai de junho a setembro.
Com informações da Barchart