Os preços do açúcar recuaram na terça-feira, com o açúcar de NY registrando uma baixa de 2 anos e meio no futuro mais próximo. A perspectiva de maior produção de açúcar no Brasil está subcotando os preços depois que a Conab previu na terça-feira que a produção de açúcar no Brasil em 2025/26 subiria 4,0% para 45,875 milhões de t.
Os contratos do açúcar bruto com vencimento em maio fecharam com retração de 0,22 centavo de dólar, ou 1,2%, para 17,62 centavos de dólar por libra-peso. Por sua vez, os contratos do açúcar branco com vencimento em agosto caíram US$ 8,50, ou 1,7%, para US$ 496,80 por tonelada.
De acordo com análise da Barchert, os preços do açúcar já estavam na defensiva depois que a Green Pool Commodity Specialists disse na segunda-feira que o volume de contratos pendentes nos futuros de açúcar de maio em NY que expiram na quarta-feira indica que a entrega desses contratos será considerável, um sinal de fraca demanda por açúcar.
Durante o mês passado, os preços do açúcar estiveram sob pressão devido a sinais de maior produção global. Na quarta-feira passada, o Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do USDA previu que a produção de açúcar do Brasil em 2025/26 aumentaria +2,3% a/a, para 44,7 milhões de toneladas métricas, de 43,7 milhões de toneladas métricas na temporada anterior. A perspectiva de chuvas abundantes na Índia, que levam a uma colheita abundante de açúcar, está a reduzir os preços do açúcar. Em 15 de abril, o Ministério de Ciências da Terra da Índia projetou monções acima do normal este ano, com precipitação total prevista em 105% da média de longo prazo. A temporada de monções na Índia vai de junho a setembro.