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Açúcar: preços recuam enquanto o Brasil aumenta a produção de açúcar

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Os preços do açúcar na quarta-feira fecharam em baixa, mas permaneceram acima das mínimas de terça-feira, devido aos sinais de uma produção de açúcar mais robusta no Brasil. O contrato de açúcar bruto com vencimento em março fechou em baixa de US$0,62 centavos de dólar, ou 2,7%, indo a US$ 21,97 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de açúcar branco com vencimento em março caiu US$ 12,10, ou 1,9%, para US$ 627,60 por tonelada.

Na terça-feira, o açúcar de NY e o açúcar branco de Londres registraram baixas devido a notícia do aumento da produção no Brasil. Na terça-feira, a Unica informou que a produção de açúcar Centro-Sul do Brasil aumentou 35% na segunda quinzena de novembro e que a produção de açúcar na safra 2023/24 até novembro aumentou 23,5% para 40,817 milhões det. Enquanto isso, o Brasil exportou 3,7 milhões de toneladas de açúcar em novembro, marcando um novo recorde para o mês.

Outro fator baixista apontado por especialistas ouvidos pela Reuters, foi a mudança na política de etanol da Índia na semana passada, que deve aumentar a oferta doméstica de açúcar, contribuindo para a recente queda nos preços.

O Ministério da Alimentação da Índia instruiu as usinas de açúcar locais a pararem de usar suco e xarope de cana-de-açúcar para produzir etanol no ano de fornecimento de 2023/24 para aumentar as reservas de açúcar. Especialistas em commodities do Green Pool disseram que isso poderia adicionar 2 milhões de toneladas de açúcar ao abastecimento interno da Índia.

As chuvas de monções da Índia estão abaixo da média até setembro e há expectativa de queda de produção no País, que, segundo a Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar, grupo de produtores de açúcar indianos, caiu 10,7%, para 4,32  milhões de t.

No entanto, o secretário de Alimentação da Índia, Chopra, disse que as reservas de açúcar da Índia em 1º de outubro totalizavam 5,7 milhões de toneladas métricas, o suficiente para atender à demanda por dois meses e meio, e que decidirá se permitirá as exportações de açúcar para 2023/24 quando estimativas reais da produção total estiverem disponíveis.

A Thai Sugar Millers Corp projetou no início de novembro que a produção de açúcar da Tailândia em 2023/24 cairia 36%, para  7 milhões de t devido a uma seca severa. Até agora, neste ano, a precipitação na Tailândia está bem abaixo do mesmo período do ano passado, e o início do sistema climático El Niño poderá reduzir ainda mais a precipitação nos próximos dois anos. A Tailândia é o terceiro maior produtor de açúcar e o segundo maior exportador de açúcar do mundo.

Com informações da Barchart e Reuters
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