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Açúcar: preocupações com oferta reduzida prejudicam os preços do açúcar
Os preços do açúcar caíram para os mínimos de 1 semana na segunda-feira, 25, e fecharam moderadamente em baixa. Uma diminuição das preocupações com a oferta de açúcar pesa sobre os preços depois que a Organização Internacional do Açúcar (ISO) reduziu na quinta-feira sua previsão de déficit global de açúcar para 2024/25 para 2,51 milhões de t, de uma previsão anterior de 3,58 milhões de t.
O contrato de março do açúcar bruto fechou segunda-feira, 25, em queda de 0,98%, em 21,15 centavos de dólar por libra-peso. Enquanto o contrato de março do açúcar branco em londres fechou com queda de 1,45%, a US$545,60.
A ISO também elevou sua estimativa de excedente global de açúcar para 2023/24 para 1,31 milhões de toneladas métricas, de uma projeção de agosto de 200 mil toneladas. De acordo com análise da Barchart, os preços do açúcar continuaram sob pressão devido à fraqueza dos preços do petróleo.
O petróleo bruto WTI caiu mais de 3% na segunda-feira, 25, o que prejudica o etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de açúcar do que o etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.
Na terça-feira passada, os preços do açúcar subiram para máximos de duas semanas devido às projeções da Wilmar International de que o número de usinas de açúcar fechadas no Brasil, atualmente em 38, mais que triplicará este mês, reduzindo drasticamente a produção de açúcar do país. As usinas de açúcar no Brasil normalmente param de processar cana durante os meses mais chuvosos de dezembro e janeiro e podem retomar as operações já em março, dependendo do clima. No entanto, as fortes chuvas recentes deste mês no Brasil levaram ao fechamento das usinas de açúcar mais cedo do que o esperado.