Home Destaque Bioplástico derivado da cana vira peça de design no principal evento do setor no mundo
DestaqueÚltimas Notícias

Bioplástico derivado da cana vira peça de design no principal evento do setor no mundo

Divulgação/Potyra Tamoyos Coloração da resina da ERT Bioplásticos ocorre pela combinação de vários tipos de argila
Compartilhar

Resina 100% biodegradável e compostável da ERT, empresa com fábrica em Curitiba, é usada em peças da designer Patricia Urquiola para Etel, em Milão

O bioplástico 100% biodegradável e compostável da ERT Bioplásticos compõe peças da designer Patricia Urquiola para a coleção que a Etel leva para a Milan Design Week 2024, principal evento do setor no mundo.

Referência em peças de design brasileiro e estética modernista, a Etel aposta em uma coleção que valoriza soluções mais sustentáveis e naturais para sua exposição durante o Fuorisalone, de 15 a 21 de abril, em Milão, na Itália.

A resina do bioplástico da ERT, feita a partir da fermentação de cana-de-açúcar, é usada por Urquiola em mesas centrais e laterais, que compõem a coleção Naturalia. Conforme a Etel, a coloração da resina ocorreu pela combinação de vários tipos de argila, conferindo uma aparência de pedra/granito à distância, enquanto as ervas incorporadas fornecem não apenas apelo visual, mas também uma experiência holística.

Peça da designer Patricia Urquiola leva resina da ERT Bioplásticos (Divulgação/Potyra Tamoyos)

A ERT é pioneira no Brasil na produção de plástico 100% biodegradável e compostável em escala industrial. Desde 2021, a empresa desenvolve, em sua fábrica em Curitiba, o biopolímero, já usado em sacolas, embalagens, sacos de lixo e descartáveis, como copos, canudos e talheres. Por sua origem vegetal e fim compostável, o bioplástico vira adubo em até 180 dias, sem gerar microplásticos.

Também conhecido como “plástico planta”, o plástico verde da ERT é transformado pela indústria e chega ao consumidor final por meio de empresas como iFood, 5aSéc, Farmácias São João – e, agora, também em peças de design da Etel.
O CEO da ERT, Kim Fabri, explica que a busca pela tecnologia do bioplástico nos Estados Unidos e a produção no Brasil coincidem com a identificação de potencial, tanto no mercado local quando no externo, de mudanças no padrão de consumo para alternativas mais sustentáveis.

“Apostamos na transformação da indústria plástica, ante a necessidade urgente de substituição dos plásticos de uso único, que mais poluem o meio ambiente. O bioplástico da ERT vem atender essa demanda que é crescente e compartilhada por diferentes gerações”, diz o executivo da ERT, que prepara a abertura de uma segunda unidade de produção em Manaus, no segundo trimestre deste ano.

Compartilhar
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 por litro a partir desta sexta-feira

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (17) uma redução de R$ 0,12 por...

Últimas Notícias

Uso de irrigação por gotejamento avança e ganha protagonismo na Agrishow 2025

A Agrishow, uma das maiores vitrines do agronegócio mundial, mais uma vez...

OpiniãoÚltimas Notícias

Raízen em jejum de lucro e dieta de otimismo: Cosan vende, Shell observa e o mercado

Em 2021, a Raízen estreou na B3 com pompa e circunstância, como...

Últimas Notícias

Atvos afirma que está atenta a novas oportunidades, mas não confirma compra de usinas da Raízen

A Atvos, empresa controlada pelo fundo Mubadala Capital, estaria considerando apresentar uma...