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BP Bunge inaugura fábrica de fertilizantes que recebeu R$ 22 milhões em investimentos
Com estrutura totalmente automatizada em Orindiúva (SP), sucroenergética projeta um aumento de produtividade de cerca de 8 a 10 toneladas por hectare, além de economia de 40%.
A BP Bunge Bioenergia, uma das líderes brasileiras setor sucroenergético, anunciou nesta sexta-feira, 17, a inauguração de uma fábrica de fertilizantes na usina Moema, em Orindiúva (SP). A planta, na qual foram investidos R$ 22 milhões, destaca-se pela estrutura totalmente automatizada.
De acordo com a companhia, a estrutura está voltada para a produção de fertilizantes líquidos e tem como foco a fabricação de dois tipos específicos de produtos. O primeiro são os fertilizantes foliares, utilizados como suplemento nutricional e que contêm macro e micronutrientes. Em conjunto com bioestimulantes e insumos biológicos, eles formam uma tecnologia com potencial de gerar um aumento de produtividade de 8 a 10 toneladas por hectare.
Outra prioridade da nova planta será o enriquecimento de vinhaça localizada, subproduto do processamento da cana. Ela é considerada uma fonte relevante de potássio, um dos nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da cana e que, além de aumentar a longevidade e a produtividade do canavial, também protege a qualidade do solo.
Ainda segundo a BP Bunge, o volume de fertilizantes líquidos produzidos na nova planta será capaz de atender a demanda de sete das 11 usinas da empresa instaladas no país, abrangendo um total de 300 mil hectares. Já em relação à vinhaça enriquecida, a fábrica terá capacidade para cobrir 45 mil hectares, compreendendo as unidades Moema e Guariroba, em Pontes Gestal (SP).
“A operação 100% automatizada é o que tornará possível essa produção expressiva que estamos projetando. A nova fábrica de fertilizantes tem uma estrutura totalmente tecnológica, sem qualquer tipo de processo manual, garantindo precisão em todo o sistema produtivo”, comenta o diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia, Rogério Bremm.
Em seu anúncio, a BP reforça que essas estratégias estão vinculadas ao projeto de manejo regenerativo da empresa. “Com isso, a iniciativa se alinha com um dos nossos principais pilares institucionais, que é fazer da tecnologia uma peça-chave para avançar em eficiência operacional e produtividade”, completa Bremm.
A previsão da sucroenergética é que a fabricação própria de fertilizantes traga impactos positivos também em termos de redução de custos. A nova operação deve eliminar gastos com o processo de diluição e transporte dos insumos desta natureza, adquiridos junto a fornecedores externos para distribuição nas usinas, que estão localizadas em cinco estados brasileiros. A estimativa de economia nesse sentido chega a 40%.
“Com a diminuição desses custos pretendemos, por exemplo, direcionar investimentos para potencializar ainda mais o processo de bioestimulação dos canaviais a partir do uso dos fertilizantes foliares que nós mesmos estamos produzindo”, relata Bremm.
Outra possibilidade trazida pela nova fábrica de fertilizantes é a customização das fórmulas desses insumos de acordo com as necessidades específicas de cada uma das usinas, algo que deve se tornar realidade em uma segunda fase do projeto. De acordo com a companhia, isso pode garantir maior assertividade e eficiência aos processos agrícolas.
Com informações da BP Bunge Bioenergia.
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