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Com fim da safra de cana-de-açúcar, Pernambuco perde vagas

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Com o final da moagem das usinas sucroenergéticas, o Estado de Pernambuco registrou o fechamento de 5.266 postos de trabalho formais em março. O levantamento mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem, 27,  pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aponta que no período as empresas locais demitiram 51.692 pessoas com carteira assinada e contrataram apenas 46.426.
O quadro coincide com o fim da moagem nas usinas de cana-de-açúcar. O saldo negativo em março segue a tendência observada dos últimos três anos. Assim como neste ano, os meses de janeiro e fevereiro de 2021 e 2022 registraram aumentos consecutivos na criação de vagas. Em contrapartida, março de 2021 computou o fechamento de -2.593 empregos formais, número que mais do que dobrou no ano passado. Março de 2022 anotou -6.091 vagas encerradas, consequência de 42.765 admissões e 48.856 desligamentos, segundo dados do Caged.
As maiores quedas ocorreram nos municípios da Zona da Mata, onde a indústria canavieira tem presença forte. Quatro dos cinco municípios com maiores fechamento de postos ficam na Mata Sul e um na Mata Norte.
As duas perdas mais acentuadas ocorreram em Rio Formoso (-1.743) e Primavera (-366), ambos na região Sul, onde Cortês e Ribeirão também tiveram saldos negativos de -264 e -241, respectivamente. Goiana, na Mata Norte, aparece com -265 vagas.
Terminada a moagem, as usinas pernambucanas entraram na fase de manutenção, que requer menos profissionais e de áreas mecânica e elétrica. O número de cortadores e motoristas caem, por exemplo. Daí, o salto negativo do estado, o pior entre as 27 unidades federativas. Além de Pernambuco, os estados da Paraíba (-815) e Rio Grande do Norte (-78), afetados pelo fim da safra canavieira, Amapá (-41) e Mato Grosso (-10) tiveram postos de trabalho encerrados em março.
Com informações do Diário de Pernambuco
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