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Economia: Governo revisa projeção de crescimento do PIB deste ano de 2,5% para 3,2%

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Com a alta do dólar e com o cenário imprevisível para o câmbio para o restante do ano, como o produtor de cana, que não antecipou suas compras para os tratos culturais, tão necessários pós-colheita, saberá o melhor momento para compra destes insumos?

O crescimento para a economia este ano deve subir de 2,5% para 3,2%. A projeção foi revisada pelo consta Ministério da Fazenda hoje, 18, e os dados estão no relatório Boletim Macrofiscal.

A mudança vem depois de o IBGE divulgar, no início do mês, um crescimento mais forte do que o esperado no segundo trimestre, que subiu 0,9%, contra estimativas do mercado em torno de 0,3%.

Na visão do secretário de Política Econômica da pasta, Guilherme Melo, que concedeu entrevista coletiva para explicar o Boletim, conforme divulgado pelos jornal O Globo, há vários fatores impulsionando a atividade.

“Estamos otimistas com o último trimestre, pelo conjunto de fatores. A massa salarial está crescendo, o rendimento está crescendo, assim como atividade no comércio e serviços. O cenário do crédito também tende a puxar o crescimento para cima”, disse Mello.

Há ainda um fator estatístico: como a economia cresceu fortemente no primeiro (1,8%) e no segundo (0,9%) trimestres, ela deixa o que os economistas chamam de “carrego estatístico”. Ou seja, ainda que fique estagnada no segundo semestre, já haveria um crescimento médio garantido em torno de 3%, em 2023, na comparação com o ano de 2022.

Pelas projeções da Fazenda, a previsão para o IPCA deste ano se manteve em 4,85%. Para 2024, subiu de 3,3% para 3,4%. A piora para o ano que vem se deve a um aumento nas projeções para o dólar e para os preços das commodities.

Para 2024, a projeção de crescimento do PIB foi mantida em 2,3%. “No próximo ano, tanto a Indústria como o setor de serviços devem se beneficiar com a flexibilização das condições monetárias, com as políticas de apoio à renegociação de dívidas e de transferência de renda e com os programas de incentivo ao investimento. O retorno dos gastos mínimos com educação e saúde também devem impulsionar o componente da Administração Pública. Pelo lado da demanda, essas políticas e programas devem impactar positivamente o Consumo das famílias e a FBCF”, disse o Boletim MacroFiscal.

Informações O Globo
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