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Lucro do CTC sobe 23,6% no 3º trimestre da safra 2023/24

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Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) registrou lucro líquido de R$ 41,36 milhões no terceiro trimestre da safra 2023/24, alta de 23,6% comparada ao mesmo período do ciclo anterior, informou a companhia em balanço financeiro divulgado nesta terça-feira (13/02).

O resultado veio na esteira de uma melhoria do mix de produtos, com a comercialização de variedades de maior valor agregado, e da retomada da expansão em negócios com variedades consideradas “elite” e geneticamente modificadas (GM), que contam com maiores margens de contribuição para o desempenho da empresa.

Com isso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 52,07 milhões no trimestre, aumento de 12,6%. A margem Ebitda cresceu 5,7 pontos percentuais, para 49,6%. A receita líquida, por sua vez, ficou praticamente estável, com recuo de 0,4% para R$ 104,69 milhões.

A receita com venda de mudas, que não é recorrente, foi menor no trimestre e fez com que andássemos de lado neste resultado. Mas quando olhamos para a receita recorrente, que é vinda de royalties, ela vem crescendo tanto no trimestre quanto no ano”, explica Diego Henrique Souza Ferrés, gerente de Relações com Investidores do CTC.

A companhia considera que o terceiro trimestre da safra 2023/24 foi marcado pela consolidação dos números positivos para o setor, reflexo da elevação substancial da produtividade média dos canaviais – o melhor desempenho dos últimos 15 anos – e de preços remuneradores para os subprodutos da cana, com destaque para o açúcar.

Neste contexto, Ferrés diz que os níveis melhores de rentabilidade das usinas têm elevado o apetite delas por tecnologias. “O setor vem reativando investimentos, seja em irrigação, em novas fábricas de açúcar por conta de preço internacional, é um ciclo bastante positivo que tem efeito sobre toda a cadeia”, avalia o gerente.

Do ponto de vista de avanços tecnológicos, o CTC segue no desenvolvimento do projeto para sementes de cana, na expansão do pipeline de variedades geneticamente modificadas, além do contínuo investimento no programa de melhoramento genético, fatores que resultaram em incremento nos aportes da empresa em pesquisa e desenvolvimento (P&D) da ordem de 3,2%, para R$ 56,88 milhões no terceiro trimestre da safra.

Para a próxima temporada, o gerente ressalta que haverá um esforço da companhia em aumentar a área e crescer em market share. “A gente tem muito material a ser lançado nos próximos anos”, acrescenta.

— Globo Rural

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