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Milho: preço sobe em Chicago com mercado atento à produção na América do Sul
Os futuros de milho negociados nos Estados Unidos subiram ontem, 7, enquanto os traders aguardam o relatório mensal da safra mundial, que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Na Bolsa de Chicago (CBOT), o contrato mais ativo do milho fechou em alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,8%, indo a US$ 4,88 por bushel. A atenção nos mercados de grãos está voltada para o relatório mensal do USDA sobre safra mundial, que incluirá estimativas atualizadas de produção agrícola para a América do Sul.
Analistas consultados pela Reuters esperam que o USDA reduza suas estimativas para a safra de milho do Brasil em 2023/24.
Chuvas melhoram condições na Argentina
As chuvas abundantes das últimas semanas favoreceram o plantio e o desenvolvimento de soja, milho e trigo para a temporada 2023/24 na região agrícola central da Argentina, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira, 7.
Depois de uma temporada 2022/23 em que o fenômeno La Niña desencadeou uma forte seca que atingiu todas as culturas do país, as chuvas trazidas pelo El Niño na nova temporada prometem uma colheita volumosa no país, um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.
Até o momento, de acordo com a entidade, os agricultores argentinos plantaram 40,3% dos 7,1 milhões de hectares previstos para o milho, um avanço de 8 pontos porcentuais na semana.
A parcela da safra de milho em condição boa ou excelente aumentou de 26% para 36% na semana. A fatia em condição normal passou de 72% para 62%. Já a parcela em condição regular ou ruim se manteve em 2%.
No Brasil, plantio de milho avança
O percentual da área plantada com milho no Rio Grande do Sul totalizou 87% do projetado, de acordo com a Emater. O valor está em linha com o mesmo período do ano passado e ligeiramente abaixo da média história de 90% para a época.
“A predominância de sol na maioria das regiões do Rio Grande do Sul foi benéfica para as lavouras de milho, abrangendo todas as fases de desenvolvimento”, apontou o relatório da empresa de assistência técnica do governo gaúcho.
“Houve melhoria perceptível no aspecto visual das lavouras e as folhas apresentam maior secura, reduzindo assim a probabilidade de avanço de doenças foliares”, completou.