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Milho: preços caem em Chicago com riscos de clima muito úmido nos EUA
No Brasil, em MS, principal estado produtor, a colheita avança em 37,57% da área
Os contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) tiveram uma queda nesta sexta-feira, 21, já que alguns modelos meteorológicos mostraram chuvas fortes, colocando certas áreas de produção dos EUA em risco de inundação.
Entretanto, o sócio da AgMarket.net, Jim McCormick, observou que os produtores de milho e soja no leste do Meio-Oeste estão descobrindo que sua safra, nesse estágio, está respondendo bem à combinação de umidade e calor. De acordo com a Reuters, no dia, o contrato mais ativo do milho na CBOT caiu 4,75 centavos de dólar, indo a US$ 4,35 por bushel. Na semana, ele perdeu 15 centavos de dólar.
Colheita no Brasil avança
A colheita de milho de Mato Grosso saltou para 37,57% da área cultivada no principal estado produtor do Brasil, com avanço semanal de 15,84 pontos percentuais, segundo levantamento publicado nesta sexta-feira, 21, pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).
O ritmo de colheita no estado se mantém à frente da média histórica de cinco anos para o período de 27,4%. Na mesma época do ano passado, a área total colhida era de 19,24%. O estado, que responde pela maior parte do milho exportado pelo Brasil, registrou uma semeadura antecipada na temporada 2023/24. As exportações brasileiras tendem a ganhar força no segundo semestre, à medida que a colheita avança.
O Imea estima a safra de milho 2023/24 do estado em 45,8 milhões de toneladas, versus 52,5 milhões de toneladas do recorde da temporada passada, quando a área foi maior e as produtividades melhores.
O instituto ligado aos produtores colheita de algodão de Mato Grosso na safra 2023/24, com 0,63% da área colhida até esta sexta-feira, ligeiro avanço ante a semana anterior, quando os trabalhos tinham começado.