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Os preços do açúcar aumentam à medida que El Nino impacta a produção global de açúcar
Os preços do açúcar na terça-feira atingiram as máximas de 1 mês e fecharam em forte alta. Os preços do açúcar subiram devido à preocupação com a interrupção da produção de açúcar causada pelo atual padrão climático do El Niño.
O contrato do açúcar bruto com vencimento em março ganhou 4,2%, indo a 22,52 centavos de dólar por libra-peso, atingindo uma máxima de um mês durante a sessão. Já o açúcar branco com vencimento em março subiu 2,9%, para US$ 644,40 por tonelada.
A produção reduzida de açúcar na Índia é um fator de alta, segundo a Barchart. O Departamento de Meteorologia da Índia disse que as chuvas de monções deste ano (junho-setembro) foram 6% abaixo da média, as chuvas de monções mais fracas em 5 anos. A Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA) informou na segunda-feira passada que a produção de açúcar da Índia em 2023/24, de 1º de outubro a 31 de dezembro, caiu 7,6% a/a, para 11,2 milhões de t.
Para o ano de comercialização completo, a ISMA prevê a produção de açúcar da Índia em 2023/24 em 32,5 milhões de toneladas, uma queda de 11,2% em relação aos 36,6 milhões de toneladas em 2022/23. Em Outubro, a Índia prolongou as restrições às exportações de açúcar a partir de 31 de Outubro até novo aviso, numa tentativa de manter o abastecimento interno adequado. A Índia permitiu que as usinas exportassem apenas 6,1 milhões de toneladas de açúcar durante a temporada 2022/23, até 30 de setembro, depois de permitir que exportassem um recorde de 11,1 milhões de toneladas na temporada anterior. A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo.
A Thai Sugar Millers Corp projetou em 1º de novembro que a produção de açúcar da Tailândia em 2023/24 cairia 36%, para um mínimo de 17 anos de 7 milhões de t devido a uma seca severa. Até agora, neste ano, a precipitação na Tailândia está bem abaixo do mesmo período do ano passado, e o atual sistema climático El Niño poderá reduzir ainda mais a precipitação nos próximos dois anos. A Tailândia é o terceiro maior produtor de açúcar e o segundo maior exportador de açúcar do mundo.
