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Período de seca e ventania aumenta o risco de fogo no campo

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A estiagem chegou no Centro-Oeste do Brasil e deve se prolongar até meados de outubro. Com ela já estamos tendo marcas baixas de umidade do ar, variando de 15 a 30%. Sem chuvas e com ventos fortes temos um cenário ideal para a ocorrência de fogo criminoso ou acidental.

Um problema que acarreta perdas financeiras para o produtor rural e traz impactos negativos diretamente para a fauna e a flora, com a morte de várias espécies e a perda dos nutrientes do solo. E neste começo da estação da seca, o Corpo de Bombeiros já registrou em Goiás 278 incêndios florestais, mas nenhum em lavouras de cana. As usinas de bioenergia que operam em Goiás, produtoras de etanol, açúcar e bioeletricidade, estão reforçando o trabalho de prevenção desde o fim das chuvas.

A prevenção inclui campanhas educativas e ações realizadas com colaboradores, parceiros e comunidade onde as usinas estão instaladas. No campo, a   tecnologia é a grande aliada contra o fogo. São equipamentos de detecção de incêndio por meio de sistema de monitoramento por satélite, que alertam sobre as condições climáticas favoráveis para o aumento da propagação de fogo e ainda a utilização de câmeras de alta definição em torres de observação localizadas em pontos estratégicos para detecção rápida de incêndios — tudo isso monitorado de forma online por Centrais de Incêndios Agrícola.

Toda estrutura contra incêndios mantida pelas usinas é conduzida por pessoal muito bem treinado. As 37 usinas que estão em safra este ano em Goiás possuem cerca de 3.800 colaboradores atuando em suas brigadas, contando com mais de 600 caminhões pipa, cerca de 200 veículos de apoio, além de aviões e drones. O presidente-executivo do Sifaeg e do Sifaçúcar, André Rocha destaca que a parceria realizada com Corpo de Bombeiros, Prefeituras Municipais e órgãos ambientais do Governo de Goiás em ações de prevenção e combate ao fogo ao longo de todo o ano são fundamentais.

Informações da  Sifaeg/Sifaçúcar
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