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Petrobras está confortável com preços de combustíveis e não prevê ajustes, diz CEO
A Petrobras está confortável com os atuais preços de combustíveis vendidos em suas refinarias e não planeja reajustes por enquanto, afirmou nesta quarta-feira, 4, a presidente executiva da petroleira, Magda Chambriard, a jornalistas.
“Nós não vamos fazer nada por enquanto, estamos confortáveis com o nível do preço dos combustíveis”, disse a executiva, durante um evento do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em Brasília.
Chambriard destacou ainda que os preços de todos os combustíveis vendidos pela Petrobras estão mais baixos atualmente do que no início de 2023 e que “a população não percebe isso no seu consumo direto, porque outras margens são agregadas”. Ela frisou: “Tem distribuição e revenda muitas vezes se beneficiando das margens, mas o preço na Petrobras, comparando com o dia 1º de janeiro de 2023, é menor em todos os combustíveis”.
Ela pontuou ainda que, atualmente, o preço do querosene de aviação (QAV) é o único que sofre ajustes mensais, seguindo regras contratuais. A companhia reduziu esse combustível em 8,8% em média, a partir de 1º de setembro.
Questionada por jornalistas, Chambriard reafirmou que o gasoduto Rota 3, que trará gás natural do pré-sal para instalações da companhia no estado do Rio de Janeiro, está previsto para entrar em operação no fim deste mês.
A presidente voltou também a afirmar que aguarda uma resposta positiva do órgão ambiental Ibama para prosseguir com um poço exploratório para verificar a presença de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá, parte ao norte da chamada Margem Equatorial brasileira.
A região tem grande potencial para novas descobertas, mas também enormes desafios socioambientais. Ela destacou que a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou manifestações sobre pontos levantados pelo Ibama e que a companhia também já submeteu esclarecimentos adicionais e aguarda manifestação do órgão ambiental. “Espero que seja positiva”, afirmou.
Reuters/Marta Nogueira
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