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Resgatados em canaviais de Goiás receberam, em média, R$ 18 mil de indenização

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O maior operação de combate ao trabalho análogo à escravidão deste ano terminou com um acordo. Entre reembolso de despesas, rescisão de contrato e indenizações, os responsáveis tiveram que pagar R$ 3,8 milhões. O acordo garantiu que cada trabalhador voltasse para casa com, em média, R$ 18 mil. E como resgatados, eles também tiveram direito a pedir o seguro-desemprego, que paga três parcelas de um salário-mínimo.

De acordo com reportagem do G1, os fiscais do Ministério do Trabalho passaram dois dias fiscalizando fazendas de cana-de-açúcar no interior de Goiás e Minas Gerais e encontraram mais de 200 trabalhadores em condições precárias.

“Não tenho dúvida nenhuma em afirmar aos senhores que configurou trabalho escravo; não tem a menor sombra de dúvida em relação a isso. Agora, os senhores podem aceitar ou não o que será proposto”, disse o procurador da República Marco Túlio de Oliveira e Silva ao abrir a conversa.

Em nota, a BP Bunge disse que foi surpreendida por uma denúncia de situação irregular de 112 trabalhadores sob a responsabilidade de um prestador de serviço contratado para atender áreas da companhia no estado de Goiás.

A BP Bunge afirma ter agido rapidamente em defesa dos trabalhadores, fazendo a notificação da rescisão do prestador de serviço. Também relata que segue colaborando com as autoridades e apurando rigorosamente os fatos e as devidas responsabilidades. A empresa disse ainda que repudia e não compactua com situações que exponham pessoas à condição degradante de trabalho.

Informações G1

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