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Veja quais são os 15 maiores grupos sucroenergéticos da safra 2023/24

Bioparque Caarapó é uma das quatro unidades da Raízen no MS (Foto: Divulgação)
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Após uma evolução significativa na produtividade dos canaviais, a FG/A, apresentou o ranking dos 15 maiores grupos do setor sucroenergético na safra que acaba de terminar

As usinas da região Centro-Sul moeram 654,4 milhões de toneladas de cana, aumento de 19,3% com relação à safra anterior. Esse aumento praticamente coincide com o crescimento dos 15 maiores grupos, que foi de 19,4%, de acordo com o levantamento da FG/A, assessoria especializada em estruturação de projetos de investimentos e financiamentos, assessoria estratégica financeira, fusões e aquisições, investimentos imobiliários e outros movimentos estratégicos empresariais. (gráfico 2).

Em primeiro lugar, com 83,2 milhões de toneladas ficou Raízen, que teve uma evolução na sua moagem de 13%, quando comparada a safra passada. Foram 9,8 toneladas de cana a mais na temporada. A Raízen continua com grande distância dos demais grupos, segundo a FG/A, volume superior à soma dos outros três maiores grupos: BP Bunge Bioenergia, Atvos e São Martinho.

Em segundo lugar, vem a BP Bunge, com uma moagem de 29 milhões de t de cana, uma alta de 3,7 toneladas de cana a mais do que em 2022/23. A companhia mostra um crescimento, de acordo com os dados da FG/A de 15%, em relação a temporada anterior. Em terceiro lugar, vem a Atvos com 27,5 milhões de t, registrando um crescimento de 23% em sua moagem, com 5,2 t de cana a mais na safra 2023/24.

Em quarto lugar vem o grupo São Martinho, que processou 23,1 milhões de toneladas, com crescimento de 15% em sua produtividade, quando comparado a safra 2022/23. Foram moídas 3 toneladas de cana a mais do que na última safra. Em quinto, vem o grupo Tereos, que também registrou uma alta de 22% na safra 2023/24, atingindo uma moagem de 21,1 milhões de t, alta de 3,8 t de cana.

De acordo com a FG/A, observa-se também grande dispersão de crescimento entre as companhias, o que evidencia as diferenças climáticas operacionais ainda presentes no setor. “Além disso, a concentração dos maiores grupos se manteve estável nos últimos oito anos, sendo os 10 maiores grupos responsáveis por 40% da moagem total do segmento sucroenergético”, afirma a assessora especializada em finanças.

Ainda de acordo com avaliação, é possível observar uma variação pontual no ranking, com a Pedra Agroindustrial S/A ascendendo à nona posição, antes ocupada pela Adecoagro na última safra, que em 202384, caiu para a 10º posição do Ranking.

Apesar da maioria das unidades ter tido um crescimento notável na moagem, algumas unidades cresceram menos de 2 toneladas, como é o caso da Coruripe, que está em 8º no ranking com 15,6 milhões de toneladas, alta de 1,9 toneladas em relação a safra 2022/23, a Delta, que moeu 11,5 milhões de t, alta de 1,7 toneladas e que está em 14º do ranking e, por último, a Zilor, que está em 15º no ranking com uma moagem de 11,4 milhões de t, a menor alta de moagem (8%) em comparação a outras unidades, com diferença de 0,9 toneladas em relação a safra 2022/23.

Outro destaque dos números são as usinas que mais destoaram devido ao alto crescimento da moagem. O Grupo Moreno, por exemplo, cresceu 53% em 2023/24, saindo 7,8 milhões de toneladas para 12 milhões de t. O Grupo Colombo também cresce 8,7 milhões de t para 12 milhões de toneladas na safra que acaba de terminar, alta de 38%.

Natália Cherubin com informações da FG/A
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