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Logum inaugura expansão de 128 quilômetros do seu etanolduto em São Paulo

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Obra contou com investimento de R$ 1,2 bilhão, e, já nos primeiros meses, foi responsável por 50% no volume de etanol transportado na Região Metropolitana de São Paulo

A Logum Logística, empresa responsável pela construção e operação de um sistema dutoviário exclusivo para o transporte de etanol anidro e hidratado no Brasil, celebrou, na última sexta-feira, 14, a conclusão da obra de expansão do seu sistema de dutos em São Paulo, um trecho de 128 quilômetros e mais um Terminal de Armazenagem para atendimento aos polos de distribuição de combustíveis de Guarulhos (concluído no 2º semestre de 2021), São Caetano do Sul (1º semestre de 2022) e São José dos Campos, concluído este ano. A ampliação contou com investimento de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com o diretor-presidente da Logum, Leandro Almeida, a expansão do sistema em São Paulo vem colaborando para o aumento expressivo de volumes movimentados nos dutos: em 2022, foram 3,4 milhões m³, ante os 2,3 milhões m³ registrados em 2021, um aumento de cerca de 50%. Para 2023, a previsão é de movimentar de 4 a 5 milhões de m³ de etanol.

“O incremento no volume transportado vem ocorrendo numa taxa elevada, desde a última safra, superando as expectativas. Além da competitividade, agregamos muita produtividade ao sistema logístico, trazendo ainda incentivos para a agenda de transição energética, e maior segurança operacional e de abastecimento para todo o mercado.”, afirmou Leandro.

A dutovia da Logum, que já atendia a cerca de 70% da demanda por etanol no Rio de Janeiro, com a expansão, passou a atender a 50% do mercado do biocombustível em São Paulo. “Para 2023, a nossa ambição é seguir amadurecendo os fluxos pelos nossos dutos e terminais, e com isso, até o fim do próximo ano, chegarmos a uma participação em torno de 75%”, afirmou Leandro.

Meio Ambiente

A expansão trouxe mais produtividade e competitividade para o mercado, além de ganhos ambientais. De acordo com metodologia aprovada no GHG Protocol, ferramenta de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEEs), o transporte por dutos tem uma pegada de carbono 80 vezes menor do que o rodoviário.

No total, todo o sistema dutoviário da Logum deverá evitar a emissão de 120 mil toneladas de GEEs em 2023 com o deslocamento de mais de 100 mil caminhões dos centros urbanos para o interior. Ano passado, houve o deslocando de 68 mil caminhões, o que gerou uma redução de 85 mil toneladas de CO2 nas emissões.

“Diante da conclusão deste pacote de investimento, com o último trecho em São José dos Campos, conseguimos destravar um enorme potencial logístico para o mercado de etanol, além de colaborar na questão ambiental. Só com estes novos trechos, evitaremos a emissão de 50 mil toneladas de CO2 em 2023. Isso acontece porque, com a utilização dos dutos, há o deslocamento dos veículos pesados para o interior, reduzindo a queima de combustíveis fósseis e a poluição nos centros urbanos”, comentou Leandro.

Até 2030, o sistema Logum vai proporcionar o deslocamento de 1,2 milhão de viagens, gerando uma redução nas emissões de 1,4 milhão de toneladas de carbono.

Histórico e integração

A Logum começou a operar em 2013, conectando Uberaba, Ribeirão Preto e Paulínia aos polos de suprimento de Barueri e Rio de Janeiro (Duque de Caxias e o Terminal Marítimo da Ilha D’Água). Nesta primeira fase, foi investido R$ 1,8 bilhão para a construção dos primeiros dutos da companhia, que chegam a 350 quilômetros de extensão.

Com a inauguração deste último trecho em São José do Campos, a Logum passa a utilizar 1.100 quilômetros, sendo 478 quilômetros de dutos próprios e, o restante, subcontratados.

A Logum opera de forma integrada aos diversos modais, a fim de obter mais eficiência e garantir um crescimento sustentável para os próximos anos. A companhia conecta as principais regiões produtoras (interior de São Paulo, Triângulo Mineiro e Centro-Oeste) aos grandes mercados consumidores nacionais (regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro). Por cabotagem, conecta os mercados consumidores do Nordeste, e realiza exportações por via marítima.

Em 2022, houve crescimento nas saídas portuárias através do terminal da Ilha D’Água (RJ), e nas recepções ferroviárias. A Logum foi responsável por 40% do volume de tudo o que foi cabotado no país.
 

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