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Preços do açúcar recuam devido à queda do petróleo e ritmo de safra brasileira

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Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na sexta-feira, com o açúcar de NY caindo para o menor nível em três semanas e meia. A fraqueza nos preços do petróleo na sexta-feira pesou sobre o açúcar, já que o petróleo WTI caiu mais de 1%.

Segundo a Barchart, os preços fracos do petróleo bruto subcotaram os preços do etanol e podem levar as usinas de açúcar globais a desviar a moagem de cana para a produção de açúcar em vez de etanol, aumentando assim a oferta de açúcar.

O contrato do açúcar bruto caiu 0,24 centavo, ou 0,9%, a 26,98 centavos de dólar por libra-peso, já que o mercado caiu ainda mais em relação à máxima de 12 anos deste mês de 28,14 centavos, pressionado pela forte produção no Brasil. O contrato março do açúcar branco, por sua vez, caiu 8,10 dólares, ou 1,1%, para 738 dólares.

Um fator de baixa para os preços do açúcar foi a ação da última quarta-feira da Organização Internacional do Açúcar (ISO) de aumentar sua estimativa de produção global de açúcar para 2023/24 (outubro-setembro) para 179,9 milhões, de uma estimativa anterior de 174,8 milhões de t , e reduzir sua estimativa global de produção de açúcar para 2023/24. défice de açúcar para 335 mil t, face a uma previsão anterior de 2,1 milhões de t.

Na terça-feira, os preços do açúcar atingiram os máximos de uma semana, uma vez que as fortes chuvas na Europa inundaram os campos e atrasaram a produção de beterraba sacarina, ameaçando restringir ainda mais a oferta global de açúcar. A França recebeu recentemente 32 dias consecutivos de chuvas, o período mais longo desde 1998. Quase 50% da beterraba sacarina da França permanece sem colheita devido aos campos inundados, e se os campos não secarem logo para permitir o trabalho de campo, o restante da colheita de beterraba poderá ser danificado pela geada.

Outro motivo de baixa é a safra do Centro-Sul brasileira. Segundo o analista de inteligência de mercado da StoneX, Marcelo Filho, o ritmo da safra no Centro-Sul do Brasil deve apresentar um desempenho acima da média e agentes apostam que a moagem na região deve somar 30 milhões de toneladas na primeira quinzena de novembro, enquanto o volume médio para o período é de 20 milhões.

Informações da Barchart e Reuters

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