MME e BNDES avançam em ações concretas para transição energética

O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, se reuniu na última semana com a diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Luciana Costa, representando o presidente da instituição, Aloizio Mercadante. Os dois representantes avançaram nas ações em parceria estratégica firmada para implementação do Plano Nacional de Transição Energética (PLANTE).

“O BNDES tem sido um parceiro fundamental para alavancar a transição energética, sob a liderança do presidente Mercante e articulação da diretora Luciana. Vamos tirar do papel projetos que, além de consolidar a questão necessária da sustentabilidade, vão gerar emprego e renda no Brasil, reindustrialização o país a partir da nova economia verde”, comentou Silveira.

A parceria entre as duas instituições soma esforços ao Plano de Trabalho para a Aceleração da Transição Energética no Brasil assinado com a Agência Internacional de Energia (IEA), no início do ano, com a presença do diretor-executivo da Agência, Fatih Birol.

O plano orientará a cooperação e as atividades bilaterais entre a AIE e o Brasil no período 2024-2025, fortalecendo o apoio à presidência brasileira da COP30, em 2025. “Nosso objetivo é gerar novas oportunidades para as pessoas e monetizar as iniciativas que contribuam para tornar a matriz energética do planeta mais limpa. As políticas públicas que estamos incrementando para acelerar a transição energética serão a mola propulsora da nova economia verde global”, comentou o ministro.

O Plano Nacional de Transição Energética (PLANTE), contará com três grandes perspectivas. “A ação envolverá propostas de leis e decretos sobre temas importantes para o setor, como mineração, energia e biocombustíveis para destravar investimentos”, detalha o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, que esteve presente na reunião.

Além disso, novos investimentos em geração, transmissão e distribuição de energia limpa e renovável, produção de biocombustíveis e mineração sustentável para transmissão. Com isso, o Brasil terá um potencial de trilhões de reais em investimentos.

“Vamos garantir retornos sociais e pode gerar emprego e renda para milhões de brasileiras e brasileiros, gerando inclusão social e o desenvolvimento de regiões mais carentes. A iniciativa também irá trazer o combate da pobreza energética e democratizar o acesso à energia, destravando o potencial sustentável do país”, finaliza Silveira.