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Órgão do IAC impulsiona dentro e fora do Brasil programas relevantes para prover segurança no emprego de agrotóxicos

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Parcerias público-privadas mostradas no evento são coordenadas pelo Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico, órgão da SAA-SP

Referência na América Latina no desenvolvimento de tecnologia de aplicação e segurança nas operações com agrotóxicos, o Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, apresenta na Agrishow quatro projetos relevantes. As iniciativas têm alcance regional, nacional e internacional. Confira, a seguir.

∙ Programa Drones SP – O Centro de Engenharia e Automação do IAC firmou recentemente uma parceria com a Coopercitrus. A cooperativa e o órgão unem esforços para levar a pequenas e médias propriedades a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas por drones. A Coopercitrus forneceu equipamentos e capacitação ao CEA-IAC, localizado na cidade de Jundiaí. Uma equipe especializada inicia agora ensaios com produtores. O projeto terá início no Circuito das Frutas e em seguida chegará a propriedades de cooperados Coopercitrus nas culturas de soja, milho, citros e cana-de-açúcar.

∙ Programa Adjuvantes da Pulverização – Setor não regulado pelos órgãos oficiais, a indústria de adjuvantes agrícolas adere continuamente ao programa que reúne hoje quase 50 empresas signatárias do Selo IAC de funcionalidade. “Essa brecha na legislação abre margem para a circulação de adjuvantes de má-qualidade, ao mesmo tempo que exige das boas empresas do setor a busca por mecanismos que atestem a qualidade de seus produtos. Bons adjuvantes fomentam a produtividade; produtos ruins trazem danos”, resume Hamilton Ramos. Atualmente, mais de 100 produtos adjuvantes de cerca de 50 empresas encontram-se em processos de reavaliação no laboratório CEA-IAC.

∙ IAC-Quepia e a exposição do trabalhador aos agrotóxicos – Com a entrada em vigor da Portaria 4389, do Ministério do Trabalho, a indústria fabricante de EPI – equipamentos de proteção individual –, ou vestimentas protetivas agrícolas, terá de submeter seus produtos a avaliações intermediárias de qualidade a cada 20 meses. A informação é do pesquisador científico Hamilton Ramos, coordenador do programa IAC-Quepia. Criado há 28 anos, o IAC-Quepia reúne o setor privado ao CEA-IAC. EPI agrícolas ou vestimentas protetivas agrícolas constituem equipamentos de segurança exigidos para trabalhadores rurais, na maior parte das operações envolvendo a aplicação de agrotóxicos ou defensivos agrícolas.

∙ Aplique Bem, 17 anos – Com quase 85 mil agricultores beneficiados apenas no Brasil, além de mais 7 países, acima de 1 000 municípios cobertos (1 milhão de km percorridos), quase 5 mil treinamentos e investimento de R$ 2 milhões anuais, o programa tem por objetivo qualificar pequenos e médios produtores ao manejo seguro de agroquímicos. São pilares centrais a proteção de cultivos, do meio ambiente e do trabalhador rural. Sem nenhum custo para o agricultor, movimenta uma equipe de agrônomos e uma frota de laboratórios móveis. As ações ocorrem diretamente nas propriedades rurais.

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