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Preços do açúcar sobem com sinais de demanda global mais forte por açúcar

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Os preços do açúcar ampliaram os ganhos desta semana na sexta-feira, 18, com o açúcar de NY e Londres registrando alta. Os sinais de uma maior procura mundial de açúcar estão a apoiar os preços. As importações de açúcar da China em junho aumentaram 1.435%, para 420 mil toneladas.

O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro subiu 0,08 centavo de dólar na sessão, ou 0,5%, para 16,82 centavos de dólar por libra-peso. O ganho semanal foi de 1,5%. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco teve alta de 0,8%, para US$ 487,70 por tonelada.

Além disso, o presidente Trump disse na quarta-feira que a Coca-Cola concordou em usar açúcar de cana nas bebidas Coca-Cola vendidas nos EUA, em vez de xarope de milho rico em frutose, o que poderia aumentar o consumo de açúcar nos EUA em 4,4%, para 11,5 milhões de t, dos 11 milhões de t atuais, de acordo com a Bloomberg Intelligence.

Os preços do açúcar também são apoiados pela redução da produção de açúcar no Brasil. A Unica informou na segunda-feira que a produção acumulada de açúcar Centro-Sul do Brasil em 2025/26 até junho caiu 14,3%, para 12,249 milhões de t. No mês passado, a Conab, agência governamental de previsão de safra do Brasil, disse que a produção de açúcar no Brasil em 2024/25 caiu 3,4%, para 44,118 milhões de t, citando rendimentos mais baixos da cana-de-açúcar devido à seca e ao calor excessivo.

Os preços do açúcar recuaram nos últimos três meses, com o açúcar de NY caindo para um mínimo de 4,25 anos no início deste mês e o açúcar de Londres caindo para um mínimo de quase 4 anos, impulsionado pelas expectativas de um excedente de açúcar em 2025/26.

Em 30 de junho, o trader de commodities Czarnikow projetou um excedente global de açúcar de 7,5 milhões de toneladas para a temporada 2025/26, o maior excedente em 8 anos. Em 22 de maio, o USDA, em seu relatório semestral, projetou que a produção global de açúcar em 2025/26 aumentaria 4,7%, para um recorde de 189,318 MMT, com os estoques globais de açúcar em 41,188 milhões de t, um aumento de 7,5%.

Com informações da Barchart

 

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