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Especial RH: Cuidados que se deve ter nas comunicações

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Comunicar-se para obter resultados ou descarregar emoções? 

Por Renato Fazzolari

A comunicação existe para que haja entendimento entre as partes, e pode-se dar por muitas maneiras, pela palavra falada ou escrita, por gestos, por insinuações, através de terceiros, por áudio visual, por… Por…

Como o assunto é muito extenso, vamos nos limitar à comunicação mais comum e usual, a que se dá através da palavra falada ou escrita. Quando pensarmos em nos comunicar, é bom que pensemos primeiro como recebemos a comunicação dos outros; se for de uma pessoa que confiamos e respeitamos, receberemos com atenção e consideração, caso contrário, desde o início será uma comunicação comprometida e fadada ao fracasso.

Como percebemos, um fator importante no mecanismo da comunicação está diretamente ligado a algo aparentemente subjetivo, ou seja, damos ou não crédito ao comunicador? O respeitamos? E é a esse crédito e respeito que devemos nos ater e conquistar se quisermos ser bem sucedidos.

Pensando nisso é que faremos algumas ponderações: Devemos saber que cada indivíduo é único e tem seus próprios valores e crenças, de maneira que teremos os mais diversos tipos de ouvintes, que não obrigatoriamente tenham nossos valores.

Iremos encontrar pessoas diferentes em relação a: religiões; tendências politicas; simpatias por agremiações esportivas; formações educacionais; regiões geográficas e respectivos hábitos, costumes e valores; pessoas mais racionais, outros mais emocionais; uns mais maduros e outros menos; uns…, outros…; e para ajudar a complicar, a qualquer momento
que nos comunicamos cada um estará em um estado emocional diferente, alguns alegres e em paz, outros vivendo momentos difíceis, e com a cabeça em outras preocupações.

Como podemos notar, há uma infinidade de circunstâncias que podem influenciar na transmissão e na recepção das comunicações para que elas sejam bem sucedidas, pois se batermos de frente com uma contrariedade do ouvinte ou leitor, a comunicação tenderá a ter um ou outro viés, e poderá ter efeito contrário ao pretendido.

Diante disso, sugerimos alguns cuidados que deveremos ter para uma comunicação eficiente. Vejamos alguns cuidados e como proceder:

• Que nossas palavras sejam a expressão da verdade e acompanhadas de sinceridade, pois se for pego na mentira, todo o restante será comprometido. Se suas ações forem contrárias ao que estás comunicando, o efeito será o mesmo, um desastre;

• Respeite os valores dos que lhe ouvem; como ninguém é dono da verdade, também nós não somos; deixe uma válvula aberta caso venha descobrir que cometeu um equívoco;

• Esqueça sua posição de pretensa superioridade ou submissão; procure se expressar como se fosse igual ao que vai ser comunicado. A empatia (capacidade de se identificar com o outro) é um fator muito forte para que sua mensagem seja aceita;

• Tenha humildade, porém com firmeza e segurança no que está dizendo, pois orgulho, vaidade e arrogância são os ingredientes perfeitos para detonar qualquer comunicação;

• Mesmo que o que irá comunicar não seja uma boa notícia, procure passar a mensagem com boa intenção, carregando-a de sentimento de amor e esperança, pois a linguagem do coração, todos entendem;

• E finalmente, mesmo que ocorrer revezes que sejam contrários à sua intenção, seja maduro e resiliente; analise as considerações contrárias com senso crítico e respeitoso. Pode ser que o equívoco seja seu, mas se estiver convicto de que o que está comunicando é o mais correto, se prepare com argumentos mais convincentes e defenda a sua opinião,
procurando o entendimento e convencimento de quem lhe contextuou.

A comunicação é uma arte, que vale a pena ser desenvolvida. Experimente praticar e ficará muito recompensado com os resultados! Pense nisso.

Até a próxima e muita paz.

 

*Renato Fazzolari é fundador da AGRHO Headhunting, psicólogo, terapeuta transpessoal, escritor, articulista da UDOP, palestrante e conferencista em congressos e seminários. Ex-Gerente e Diretor de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais.

 

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