Os preços do açúcar subiram na segunda-feira, uma vez que a força do petróleo bruto e do real brasileiro levou a alguma cobertura a descoberto nos futuros do açúcar. O contrato do açúcar bruto com vencimento em julho ganhou 0,18 centavo de dólar, ou 1,1%, para 16,67 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos mais ativos de açúcar branco subiram 1,5%, para US$ 472,40 por tonelada.
O petróleo bruto atingiu o máximo de 2,5 meses na segunda-feira, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar. Além disso, a alta do real brasileiro na segunda-feira, desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil. Negociantes disseram a Reuters que a pressão sobre os preços vem também do hedge tardio feito pelas usinas tailandesas.
Os preços do açúcar estão em tendência de baixa há dois meses. As perspectivas de maior produção de açúcar na Índia, o segundo maior produtor mundial, são pessimistas para os preços. No início da semana passada, a Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia projetou que a produção de açúcar da Índia em 2025/26 aumentaria 19%, para 35 milhões de t, citando áreas maiores de cana plantada. A perspectiva de chuvas abundantes na Índia poderá levar a uma colheita abundante de açúcar, o que é pessimista para os preços.