Home Últimas Notícias Acordo comercial UE-Mercosul, se for selado, deve gerar PIB somado de US$ 22 trilhões
Últimas Notícias

Acordo comercial UE-Mercosul, se for selado, deve gerar PIB somado de US$ 22 trilhões

Compartilhar
Depois de 25 anos de negociações, a expectativa é que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE) seja finalmente concluído hoje, durante a reunião de cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (o braço executivo da UE), chegou ontem à capital uruguaia, o que reforça a perspectiva de conclusão do acordo, que vai criar um mercado comum de mais de 700 milhões de pessoas, com um PIB somado de US$ 22,3 trilhões.
Depois de 25 anos de negociações, a expectativa é que o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia (UE) seja finalmente concluído hoje, durante a reunião de cúpula do bloco sul-americano em Montevidéu. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia (o braço executivo da UE), chegou ontem à capital uruguaia, o que reforça a perspectiva de conclusão do acordo, que vai criar um mercado comum de mais de 700 milhões de pessoas, com um PIB somado de US$ 22,3 trilhões.
Nos últimos dias, negociadores dos quatro países do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) têm mantido conversas para avançar na parceria. A decisão de Von der Leyen de participar da cúpula em Montevidéu é um sinal de que é possível chegar a um acordo, disse uma fonte. “Pouso na América Latina. A linha de chegada está próxima, vamos trabalhar e alcançá-la”, disse Von der Layen na rede social X sobre uma possível conclusão das negociações sobre o acordo, que classificou de “a maior parceria comercial e de investimentos que o mundo já viu.”

Ela se reuniu ontem mesmo com o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou. Segundo o ministro uruguaio das Relações Exteriores, Omar Paganini, “todos os países do Mercosul” são a favor do acordo e este “seria fechado” hoje, informou o jornal local El País. “Vale ressaltar que todos os países se pronunciaram a favor do acordo alcançado com a União Europeia em relação ao texto do acordo de livre comércio”, disse Paganini ontem a jornalistas após a reunião de chanceleres do bloco sul-americano.

EUA e China no radar

Para uma fonte que acompanhou as negociações, que pediu para não ser identificada, a eleição de Donald Trump para mais um mandato como presidente do EUA fez toda a diferença para a nova conclusão do acordo.

Isso já teria pesado em 2019, quando foi anunciada a primeira conclusão. Dois anos antes, Trump havia iniciado uma guerra comercial com a China, elevando as tarifas de importação nos EUA.

Na visão dessa fonte, a aprovação do acordo na época teria sido congelada por dois fatores: a repercussão negativa, na Europa, da política ambiental do governo Jair Bolsonaro e a eleição, na Argentina, de Alberto Fernández, contrário à abertura do mercado.

Compartilhar
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Preço do açúcar cristal segue estável em São Paulo, mas cai no mercado externo

Os preços do açúcar cristal branco seguiram praticamente estáveis no mercado à...

Últimas Notícias

Preço do etanol hidratado em queda, mas fatores de mercado sinalizam estabilização dos valores

O preço do etanol hidratado apresentou mais uma queda no mercado spot...