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Bioenergia

Açúcar: desvalorização do real faz preços do açúcar fecharem em baixa

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Açúcar: até final de abril 19,2 milhões de t já estavam fixadas

A desvalorização do real no Brasil, que atingiu uma mínima de três meses frente ao dólar, pressionou os preços do açúcar que fecharam em baixa tanto no mercado da Ice em Nova York (açúcar bruto), como em Londres (açúcar branco).

Segundo um operador de mercado ouvido pela Agência Reuters “a reação no açúcar foi imediata. As usinas geralmente são lentas para reagir às mudanças dos preços, então pode ter sido o mercado vendendo antes da fixação pelas usinas ou especuladores. O resultado foi uma liquidação rápida”.

O contrato outubro do açúcar bruto em Nova York foi negociado com queda de 23 pontos a 13,01 centavos de dólar por libra-peso. Na tela março/21 a desvalorização foi de 21 pontos, com contratos em 13,55 cts/lb. As demais telas recuaram entre 18 e 24 pontos, cada. Na última sexta-feira (14) o mercado de NY havia atingido a máxima de cinco meses, quando foi negociado em 13,28 cts/lb.

“O que está sendo dito é que os preços do açúcar em reais estão no nível mais alto desde 2016, um período de preços muito altos do açúcar. E o resultado disso é o estímulo a uma produção maior de açúcar no Brasil”, disse Tobin Gorey, analista do Commonwealth Bank of Australia, em nota publicada pela Reuters.

O açúcar branco de Londres fechou ontem em US$ 376,50 a tonelada, no vencimento outubro/20, recuo de 3,20 dólares no comparativo com a véspera. Nas demais telas as desvalorizações oscilaram para baixo entre 2,30 e 6,90 dólares a tonelada.

No mercado interno o açúcar cristal se manteve em alta no indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem a saca de 50 quilos do adoçante fechou cotada em R$ 82,30, valorização de 0,64% no comparativo com a véspera.

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