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Açúcar fecha em alta com dólar fraco e atinge 18,41 centavos de dólar por libra-peso

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Os preços do açúcar recuperaram na sexta-feira, 24, dos mínimos de 1 semana e registaram ganhos moderados, uma vez que um dólar mais fraco provocou cobertura curta nos futuros do açúcar. O contrato do açúcar bruto com vencimento em julho fechou em alta de 0,15 centavo de dólar, ou 0,8%, indo a 18,41 centavos de dólar por libra-peso. O contrato do açúcar branco com vencimento em agosto subiu 1,1%, para US$ 545,90 por tonelada.

Os preços do açúcar caíram nas últimas sete semanas, à medida que o aumento da produção de açúcar no Brasil melhorou as perspectivas de oferta global. Na quinta-feira passada, o açúcar de NY caiu para o mínimo de 1 ano e meio no futuro mais próximo, e o açúcar de Londres caiu para o mínimo de 1 ano e meio devido às perspectivas de ampla oferta global de açúcar.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) espera que a produção de açúcar no mundo aumente para um recorde de 186 milhões de toneladas na temporada 2024/25 (outubro a setembro), ao mesmo tempo em que prevê que a demanda atinja um recorde histórico de 178,8 milhões de toneladas.

Uma posição excessivamente curta por parte dos fundos em futuros de açúcar em NY poderia exacerbar qualquer recuperação de cobertura de posições vendidas. O relatório semanal do Commitment of Traders (COT) da última sexta-feira mostrou que os fundos aumentaram suas posições vendidas líquidas no açúcar de NY em 24.857 na semana encerrada em 14 de maio, para um máximo de quase 4 anos de 72.541.

Para o ano comercial de 2023/24 que acabou de terminar, a Unica informou em 19 de abril que a produção brasileira de açúcar aumentou 25,7% para 42.425 milhões de t. Enquanto isso, a Conab, agência agrícola do Brasil, projetou em 25 de abril que a produção de açúcar do Brasil em 2024/25 aumentará 1,3%, para um recorde de 46.292 milhões de t, à medida que a área cultivada com açúcar em 2024/25 no Brasil aumentará em 4,1%, para 8,7 milhões de hectares (21,5 milhões de acres), o maior em sete anos.

Segundo dados da pesquisa da S&P Global Commodity Insights, a produção de açúcar pelo Centro-Sul do Brasil na primeira metade de maio deve ter aumentado 6,3% em relação ao ano anterior, para 2,7 milhões de toneladas.

Um fator de baixa para os preços do açúcar é a expectativa do Departamento Meteorológico da Índia sobre o período de monções de 2024 (junho-setembro), que deve ser 106% acima da média, o que poderá impulsionar a produção de açúcar da Índia. Em contraste, as chuvas de monções de 2023 (junho-setembro) foram 6% abaixo da média, as chuvas de monções mais fracas em 5 anos.

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