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Açúcar

Açúcar: usinas fixaram 60,75% do volume da safra 2025/26 até o final de 2024

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As usinas sucroenergéticas já fixaram 60,75% do volume destinado à exportação para a safra 2025/2026 até 31 de dezembro. Segundo modelo elaborado pela Archer Consulting, em dezembro foi fixado um adicional de pouco mais de 2,5 milhões de toneladas de açúcar, com preço médio de R$ 2.513,00 por tonelada. No acumulado do ano, o preço médio é de R$ 2.497,15 por tonelada, já considerando o prêmio de polarização, ou o equivalente a 19,02 centavos de dólar por libra-peso. Em centavos de real por libra-peso, o preço médio acumulado até agora é de R$ 108,70.

De acordo com Arnaldo Corrêa, analista de Mercado e diretor da Archer Consulting, esse percentual de fixação, de 60,75%, é inferior ao observado em períodos semelhantes de anos anteriores. Na safra 2021/22, as usinas haviam fixado cerca de 69% até essa data, e na safra 2023/24, o percentual era de 68,1%. “Portanto, podemos afirmar que o nível atual está abaixo do histórico recente”, disse.

O que tem impulsionado as usinas a intensificar as fixações é a valorização expressiva do dólar nos últimos meses. A cotação média do dólar subiu de R$ 5,54 em setembro para R$ 5,62 em outubro, R$ 5,80 em novembro e atingiu R$ 6,11 em dezembro. Essa escalada cambial gerou um aumento significativo nas fixações no último trimestre do ano. Apenas entre outubro e dezembro, as usinas fixaram cerca de 6,5 milhões de toneladas de açúcar. “Esse movimento mostra claramente como a dinâmica cambial tem influenciado a estratégia de hedge das usinas, garantindo preços mais atrativos para o volume destinado à exportação”, afirmou Corrêa.

Natália Cherubin para RPAnews

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