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AFCP apoia busca por implemento para corte em canaviais com declive
Grande parte dos canaviais estão em áreas de morros da Zona da Mata de Pernambuco. O relevo acidentado dificulta o uso de implementos, em especial para o corte da cana, hoje ainda feito de forma manual em sua maioria na região.
Dada a dificuldade de encontrar tanta mão de obra e os custos de produção extras, um grupo de fornecedores de cana, apoiado pela entidade da classe (AFCP), reuniu-se nesta segunda-feira (27) em busca de encontrar uma solução.
O presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, mesmo estando em São Paulo, participou do encontro por vídeo conferência, coordenado pelo vice presidente da entidade canavieira, Paulo Giovanni. “Um especialista no assunto está sendo contratado para buscar desenvolver o implemento capaz de ser utilizado no corte dos canaviais com pequenas áreas planas e em declive mais acentuado”, adianta o dirigente.
Segundo Lima, a demanda que se tem por essas máquina é muito pequena. “É um nicho. O Nordeste representa 10% da produção nacional, parte dele tem área mecanizada com as máquinas que se utilizam o Centro-Sul e a parte de topografia acidentada, principalmente Pernambuco, Sul de Alagoas e Paraíba, em menor parte, não tem empresas que atendam a essa necessidade que é por máquinas menores”, explica.
A ideia é desenvolver um projeto em parceria entre cooperativa e a Destilaria Sibéria que tem trabalhado também para ajudar a encontrar uma solução. “Queremos fazer um projeto que dê para que os fornecedores condições de fazer pelo menos o corte da cana. As máquinas grandes, usadas no Centro-Sul, não tem viabilidade econômica para operar nestas regiões. Por isso, precisamos de uma máquina versátil que seja acoplada no trator”, afirmou Lima.
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