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Ala do governo quer prorrogar desoneração sobre combustíveis

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A volta dos impostos sobre os combustíveis pode não ocorrer no início de março. Uma ala política do governo Lula quer prorrogar a desoneração dos combustíveis e enfrenta uma queda de braço com a equipe econômica, que argumenta não haver espaço fiscal para a medida.

Uma das ideias em estudo, de acordo com reportagem publicada pelo Estado de S.Paulo, é de que a volta da cobrança de impostos federais seja feita de forma gradual. A decisão tem de ser tomada até o próximo dia 28, quando termina o prazo da isenção do PIS/Cofins para gasolina e etanol.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai arbitrar a disputa. Ele se reuniu na manhã desta sexta-feira, 24, com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, no Palácio do Planalto, para discutir a questão dos preços dos combustíveis.

Ainda de acordo com apuração do Estadão, outra alternativa em análise é prorrogar a desoneração por um prazo curto, o que daria mais tempo para a estatal fazer as mudanças necessárias na política de preços da companhia e acompanhar a evolução do mercado.

O presidente Lula estaria, de acordo com a reportagem, avalia que é preciso encontrar uma fórmula para que os combustíveis não aumentem de uma hora para a outra, porque isso vai causar impacto na classe média. Ministros políticos do governo e a cúpula do PT argumentam que não pode haver uma reoneração agora, neste momento de dificuldades na economia. A piora das expectativas de inflação para 2023 e 2024 reforça a pressão da ala política para manter a desoneração.

O núcleo político do governo está preocupado com a popularidade do presidente Lula e buscando várias medidas para agradar à classe média. No Planalto, ministros dizem que Bolsonaro deixou uma “armadilha” para Lula, uma vez que aumentar o preço dos combustíveis agora tem potencial de provocar estragos e diminuir a popularidade do presidente perto de o governo completar 100 dias.

A desoneração de impostos federais sobre combustíveis foi aprovada no ano passado, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, a fim de minimizar a alta de preços em meio à corrida eleitoral. A medida foi prorrogada por dois meses pelo presidente Lula no dia 1º de janeiro.

Informações do Estado de S.Paulo

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