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Análise de cana: empresa lança inovação em sonda oblíqua com extrator eletromecânico

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Com o objetivo de reduzir o custo com manutenção e simplificar ainda mais a análise de cana-de-açúcar na indústria, a IRBI Máquinas, acaba de lançar uma inovação em sua Sonda Oblíqua, tecnologia desenvolvida e homologada pela companhia ainda em 2008. O sistema do novo equipamento, antes hidráulico, agora vem totalmente eletromecânico.

Toda a cana-de-açúcar que é transportada para usina sucroenergética, desde 2000, passa por  uma análise feita através de amostras aleatórias coletadas no momento da sua entrega na indústria. Um dos principais equipamentos usados no processo é a sonda oblíqua, que realiza a operação de retirada de uma amostra aleatória de cana diretamente do caminhão. O equipamento oferecido ao mercado funcionava com sistema hidráulico.

A IRBI Máquinas, foi uma das companhias pioneiras no desenvolvimento desta tecnologia. “Após estudo das necessidades apontadas pelas usinas, a IRBI desenvolveu a Sonda Obliqua FB06, que foi instalada na usina Renuka, na cidade de Promissão, SP. A tecnologia já trazia mais simplicidade nas operações e manutenções”, relembrou Paulo Biagi, diretor da IRBI.

Com o passar do tempo, a companhia detectou, junto aos clientes, que a sonda até então oferecida ao mercado, necessitava de melhorias, principalmente na parte operacional e de manutenção. “Pensando nisso, nossa equipe trabalhou para  melhorar o equipamento, tanto na área de sistemas hidráulicos quanto elétrico, criando a sonda eletro mecânica, onde o sistema hidráulico passou a ter apenas uma válvula direcional, diminuindo assim o volume do tanque de óleo”, explica Biagi.

Os motores hidráulicos foram substituídos por motores elétricos, reduzindo os custos de manutenção, a automação ficou mais simples e de fácil operação e manutenção (quando necessária). “Rápido, prático e com facilidade de manutenção, o novo sistema permite que a usina desfrute de equipamento mais funcional e com mais performance. Hoje já existem mais de 15 sondas com essa nova tecnologia. Além do Brasil, temos sondas obliqua instaladas na Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Nicarágua, Angola e Cuba”, adiciona Biagi.

Mais tecnologias para laboratório PCTS 

A empresa também é fabricante de equipamentos para o laboratório PCTS (Pagamento de Cana por Teor de Sacarose) da usina, como desintegradores e homogeneizadores. “Fabricamos esteiras de retorno utilizadas para transportar toda amostra de cana coletada e não utilizada no processo de amostragem de volta ao caminhão de cana que levará a matéria-prima para a moenda”, afirma Biagi.

Seguindo o sucesso dos equipamentos já existentes no laboratório PCTS, a empresa lançou em 2018 o SACE – Sistema de Apresentação de Cana Desfibrada em Esteira – usado juntamente com Desintegrador (DM-540) e com o espectrômetro FT-NIR da Bruker Optics, o que resulta em um sistema completo para a preparação e análise de amostras.

“A união do SACE, o Desintegrador e o Espectrômetro FT-NIR resulta num sistema completo para preparação e análise de amostras de cana. Projetado para processar e compactar a cana desfibrada, o SACE possui uma esteira que levará a cana já desfibrada até o sensor NIR que fará analises de Brix, Pol, Fibra (Tanimoto e PBU) na cana desfibrada”, explica Biagi.

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