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Atvos impulsiona presença feminina no campo
Companhia investe em qualificação da mão-de-obra para ampliar oportunidades às mulheres no setor sucroenergético
Apoiar iniciativas que valorizam a força da mulher para que o agronegócio seja um ambiente cada vez mais plural é prioridade para a Atvos, uma das principais produtoras de biocombustíveis do Brasil, que neste domingo, 15 de outubro, comemora o Dia Internacional da Mulher Rural.
Com ações constantes de estímulo à inclusão e diversidade, a companhia tem feito a diferença no segmento. Enquanto esse público já representa cerca de 17% no quadro de colaboradores da empresa, o sucroenergético ainda oferece menor espaço para a participação feminina, como apontam dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), de que hoje elas representam apenas 9,2% do setor.
“Aumentar a presença feminina nas atividades no campo e também na indústria ainda é um grande desafio para o setor como um todo, e trabalhamos intensamente para que este percentual não pare de aumentar. Queremos que as mulheres conquistem cada vez mais espaço e reconhecimento, pois nosso propósito é transformar a vida de todas que desejem atuar no sucroenergético ou no agro como um todo”, afirma Maria Carolina Rangel, gerente executiva de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Atvos.
Entre as estratégias que têm impulsionado a presença feminina na companhia estão ações contínuas e regulares de capacitação de mulheres que residem nas comunidades no entorno das usinas por meio do Movimento Comunidade. A iniciativa é um programa dentro do MOVA – Modelo Vivo de Aprendizagem, que busca incentivar novos caminhos em direção ao desenvolvimento pessoal e profissional dos públicos de interesse da companhia.
No âmbito interno, a Atvos também dá continuidade ao trabalho de mapeamento e mentoria das integrantes para prepará-las para assumir cargos de liderança no futuro e conta com um Comitê de Diversidade & Inclusão para a realização de debates e iniciativas que valorizem a diversidade, com respeito, igualdade e acolhimento no ambiente de trabalho. Ambas as iniciativas da Atvos têm como foco a equidade de gênero e estão alinhadas aos Princípios de Empoderamento das Mulheres.
Um dos importantes reconhecimentos já alcançados nesse aspecto é o Selo Social “Empresa Amiga da Mulher”, concedido no primeiro semestre deste ano às unidades Santa Luzia e Eldorado, localizadas em Nova Alvorada do Sul (MS) e Rio Brilhante (MS), respectivamente. Concedido pelo governo estadual de Mato Grosso do Sul, por meio da Subsecretaria de Estado de Políticas Públicas para Mulheres (SPPM), o título é um reconhecimento das melhores práticas inovadoras e programas educativos para promoção, valorização e defesa dos direitos da mulher no ambiente de trabalho.
“Essa conquista reflete uma jornada já bem-sucedida da empresa rumo à maior promoção da inclusão e diversidade no agronegócio. Pela primeira vez, duas de nossas plantas agroindustriais foram contempladas com o Selo, o que comprova que estamos no caminho certo”, completa a executiva.
Trilhando o caminho do desenvolvimento profissional
As iniciativas conduzidas pela Atvos, tanto para capacitar e inserir mais mulheres nas operações quanto para desenvolver internamente as colaboradoras, merecem destaque nos últimos anos. Com uma trajetória iniciada há 10 anos, Adriane Cruz Vieira, líder de frente agrícola na Unidade Morro Vermelho, em Mineiros (GO), valoriza a jornada de crescimento oferecida pela companhia. “Comecei como auxiliar agrícola e fui participando de vários processos e oportunidades de crescimento na empresa. Já atuei no controle de qualidade, desenvolvimento agrônomo, irrigação e preparo de solo e, antes de ser líder de frente, fui operadora de colhedora. Além disso, a Atvos me incentivou a voltar a estudar e consegui me formar em técnica agrícola”, conta.
Quem também trilhou um caminho similar na carreira foi Daniele Vieira Dias da Silva, colaboradora da Unidade Eldorado, em Rio Brilhante (MS). “Comecei como auxiliar agrícola e trabalhei durante um ano nessa função. Depois participei de um processo para ser tratorista, cargo que desempenhei por seis anos, e agora estou há três anos como motorista da frota de apoio, responsável pelo carregamento e transporte da torta de filtro, um importante subproduto da cana-de-açúcar usado principalmente no plantio. É muito gratificante poder olhar para trás e ver tudo o que aprendi até aqui”, afirma.
Há ainda aquelas colaboradoras que aproveitaram oportunidades de capacitação promovidas pela Atvos nas comunidades onde vivem e conseguiram se qualificar e ser contratadas pelas unidades. É o caso de Regiane Moreira, que foi aluna do curso para operadoras de máquinas agrícolas, dentro do Movimento Comunidade, e hoje é tratorista da Unidade Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapanema (SP). “Aprendi muito com o curso e meu desempenho chamou a atenção da empresa. Logo após receber o certificado, fui contratada para trabalhar na área de desenvolvimento agronômico, onde fiquei por um ano e meio, e logo passei como tratorista da área de preparo de solo/compostagem. Continuo aprendendo muito, as experiências que passamos atuando no campo ajudam muito no nosso crescimento”, comenta Regiane.
Atuando há dez anos na Unidade Alto Taquari, localizada no município homônimo, em Mato Grosso, a líder de frente de CTT (corte, transbordo e transporte), Diana Valgoi Provin, também destaca o conhecimento adquirido em capacitação promovida pela Atvos. “Tudo começou quando fiz um curso de jovem aprendiz para operação de máquinas agrícolas em 2013. Após essa experiência, no ano seguinte, fui contratada pela empresa como auxiliar de produção na área de CTT, e logo depois passei a atuar na área de logística, como assistente. Em 2021 tive a oportunidade de subir na minha carreira atuando como líder de frente de CTT, cargo que exerço até hoje. Agora, meu objetivo é continuar me desenvolvendo na empresa, tendo como prioridade busca pelo melhor resultado em qualidade, segurança e produção”, declara Diana.
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