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Canaoeste calcula queima de 658,6 mil ha em SP em agosto, metade em um dia

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A Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste) informou que foram queimados 658,64 mil hectares em agosto no estado de São Paulo, de acordo com monitoramento realizado em parceria com a GMG Ambiental.

Os números foram apresentados na quinta-feira, 26, em encontro realizado em Sertãozinho (SP). Apenas em 23 de agosto, 328,25 mil hectares foram queimados.

Conforme os dados, foram 11,63 mil focos de incêndios, 227% mais do que a média histórica de 3,55 mil focos para o período. O número de focos de incêndio cresceu 780% na comparação com agosto de 2023, quando foram registrados 1,32 mil.

Pitangueiras liderou o número de focos, com 354. Foram 296 em Sertãozinho e 254 em Altinópolis. Segundo a associação, quase todas as cidades com mais de cem focos de incêndio têm a cana-de-açúcar como principal produção.

A Canaoeste citou a ocorrência do Triplo 30 – quando há umidade abaixo dos 30%, velocidade do vento acima de 30 km/h e temperatura acima de 30°C – como um fator propagador dos incêndios. Em 23 de agosto, houve vento de rajada de 38 km/h a 40 km/h, temperatura máxima de 35°C e umidade mínima de 10%.

De acordo com o gestor executivo da associação, Almir Torcato, só será possível estimar prejuízos quando chover, pois somente nesse momento ficará claro quais áreas irão demandar replantio.

“A área que não vai rebrotar precisará de um investimento de replantio, que vai gerar um custo de cerca de R$ 13 mil a R$ 14 mil por hectare. Só teremos noção disso quando chover, para ver o que vai rebrotar e o que não vai. Então, falar de prejuízos ou de áreas afetadas é muito cedo”, disse.

O gestor da Canaoeste evitou afirmar que os incêndios ocorridos, especialmente no dia 23, tenham sido criminosos, mas indicou que a participação humana pode ter impulsionado as ocorrências.

“O que ocorreu foi que as condições climáticas estavam tão exacerbadas e o terreno estava tão propício para esse tipo de incidente que qualquer intervenção humana teria feito o impacto ser muito maior do que normalmente seria. Por isso, foi impossível conter os focos de incêndio”, afirmou.

Com informações da Agência Estado/Leandro Silveira

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