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Cerca de 100 mil hectares entre soqueiras e cana planta foram atingidos pelos incêndios

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Levantamento parcial realizado pela UNICA (União da Indústria da Cana-de-açúcar e Bioenergia) junto a empresas responsáveis por cerca de 75% da produção do estado de São Paulo indicou que pelo menos 231,83 mil hectares de cana-de-açúcar foram atingidos pelos incêndios em território paulista na segunda metade de agosto. Desse total, 132,04 mil hectares foram em lavouras que ainda seriam colhidas e a área restante – 99,79 mil hectares – em locais onde a cana-de-açúcar já havia sido colhida ou lavoura de cana-planta.

“Os prejuízos associados à queima são diversos. Nas áreas em que a cana já havia sido colhida, o fogo pode exigir a necessidade de nova condução de tratos culturais, com suplementação de fertilizantes, pulverização foliar e aplicação de herbicidas, além do risco de não rebrota e o consequente replantio de parte da lavoura. Nas áreas onde a cana ainda seria colhida, o impacto dos incêndios pode incorporar a perda de qualidade da matéria-prima, a alteração do cronograma de colheita das usinas e a impossibilidade de processamento nos locais onde a colheita não pode ser realizada em tempo hábil para evitar maior degradação da cana-de-açúcar queimada”, explica o diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues.

Ainda de acordo com ele, esse cenário deve ampliar a dificuldade para a fabricação de açúcar e intensificar a queda de rendimento agrícola da lavoura.

Na segunda quinzena de agosto, as unidades produtoras da região Centro-Sul registraram queda na moagem de cana de 3,25%, atingindo 45,07 milhões de toneladas ante a 46,58 milhões da safra 2023/2024. No acumulado desde o início da safra 2024/2025 até 1º de setembro, a moagem de cana-de-açúcar atingiu 422,61 milhões de toneladas, ante 406,64 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 2023/2024 – um avanço de 3,93%.

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