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Cigarrinha pode causar quebras de até 60% no TCH da cana-de-açúcar

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Uma das principais pragas da cana-de-açúcar, a cigarrinha-das-raízes afeta a produção da cultura no Brasil. As quebras de produtividade podem chegar a 60% de acordo com pesquisas de Leila Dinardo Miranda, doutora em Genética pela Faculdade de Medicina/USP Ribeirão Preto e pesquisadora do Instituto Agronômico (IAC), ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA).

Os efeitos causados pelo inseto e a solução para a proteção da rentabilidade do produtor de cana foram apresentados em palestras no 20o Seminário sobre o Controle de Pragas da Cana – InsectShow 2024, que aconteceu nos dias 10 e 11 de julho, em Ribeirão Preto (SP). A Dra. Leila Dinardo Miranda apresentou os resultados sobre o controle da cigarrinha na cana-de-açúcar e foram mostradas informações exclusivas da Sumitomo Chemical sobre o manejo integrado da praga.

As formas jovens da cigarrinha são as responsáveis pelos maiores danos, por retirarem uma grande quantidade de água e nutrientes das raízes. Já os adultos sugam as seivas das folhas e injetam salivas que são tóxicas para a planta e causam necrose nos tecidos foliares e radiculares. Esse cenário gera menores rendimentos industriais, contaminação dos processos industriais, menor rendimento na fermentação, redução de açúcar em 1,5% e dificuldade na obtenção de açúcar branco. O canavial fica completamente seco – com aspecto queimado – e tem reduções de produtividade registradas de 34 a 78 toneladas por hectare.

Solução com alta eficiência

Lançado recentemente no mercado brasileiro, o inseticida Kaiso Max® tem uma mistura exclusiva em sua composição, promovendo duplo mecanismo de ação: choque com longo residual. “O Kaiso Max tem uma formulação avançada, formada por dois diferentes grupos de inseticidas, sendo o imidacloprido na concentração de 350 g/L e a lambdacialotrina a 100 g/L. Essa combinação é única no mercado, trazendo a excelente ação de choque da lambdacialotrina sobre os adultos das cigarrinhas-das-raízes e também o período de controle já conhecido pelo canavicultor do imidacloprido sobre as ninfas do inseto (formas jovens)”, explica o doutor pela FEAGRI-UNICAMP na Temática Água e Solo e desenvolvedor de Mercado da Sumitomo Chemical, Celso Luiz da Silva, que realizará uma palestra no InsectShow sobre a solução.

Silva afirma que a utilização do Kaiso Max no controle das cigarrinhas-das-raízes é uma excelente ferramenta de manejo, pois, devido à associação exclusiva contida no produto, possibilita a rotação de ativos do grupo dos neonicotinóides que tanto são usados no controle de outras pragas na cana-de-açúcar nas modalidades de corte-de-soqueira e no sulco de plantio.

“O Kaiso Max apresenta ainda outros benefícios como o incremento na produtividade (toneladas de cana por hectare), a ótima relação custo-benefício, o efeito de supressão da cigarrinha na primeira soca quando aplicado no sulco de plantio e a compatibilidade com fungos entomopatogênicos (utilizados em controles biológicos)”, acrescentou a gerente de Ativos Inseticidas da Sumitomo Chemical, Suellen Drumond. “O InsectShow é, sem dúvida, um importante momento para trazermos os resultados e eficiência das nossas soluções inseticidas ao mercado”, concluiu.

De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/2025 de cana-de-açúcar terá uma área de 8,67 milhões de hectares (aumento de 4,1% sobre 2023/2024), com uma produção de 685 milhões de toneladas (queda de 3,8% comparada à safra anterior devido à oscilação climática).

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