Home Últimas Notícias Cinco anos de RenovaBio: quase 80% das usinas, 60% dos produtores de biodiesel e 40% dos produtores de biometano estão certificados
Últimas Notícias

Cinco anos de RenovaBio: quase 80% das usinas, 60% dos produtores de biodiesel e 40% dos produtores de biometano estão certificados

Renovabio
Compartilhar

A ANP realizou, nos dias 29 e 30/10, o evento “5 anos da Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio: Retrospectiva e Perspectivas”. O evento celebrou cinco anos da operacionalização do programa, instituído pela Lei nº 13.576, de 26/12/2017, com o primeiro ciclo de metas de descarbonização iniciado em 2019.

Na abertura do evento, o Diretor-Geral da ANP, Rodolfo Saboia, destacou a importância do programa e do papel da Agência com relação aos biocombustíveis. “É reconhecendo a importância econômica, social e ambiental dos biocombustíveis que o RenovaBio vem, nesses últimos cinco anos, contribuindo de forma relevante para a redução da intensidade de carbono da matriz de transporte brasileira e assegurando a previsibilidade para o mercado de combustíveis”, afirmou.

Ainda segundo Saboia, “hoje, os números do RenovaBio são expressivos. Aproximadamente 80% das usinas de etanol, 60% dos produtores de biodiesel e 40% dos produtores de biometano autorizados pela ANP estão certificados no programa. Desde seu início, mais de 147 milhões de CBIOs foram gerados, evitando a emissão – e esse número é muito relevante – de 147 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Isso é absolutamente notável e coloca o Brasil numa posição de destaque no cenário internacional de transição energética. É um programa de que todos devemos ter muito orgulho”.

O Diretor da ANP, Fernando Moura, que realizou a moderação do painel “Visão Governamental sobre o RenovaBio”, reiterou o papel do programa: “Alguns pontos são mais do que pacíficos sobre RenovaBio: sua importância; seu mérito; o quanto ele contribui para a diversidade da matriz energética; e os impactos positivos em termos ambientais. Partimos, então, de uma base de concordância grande”.

Para o Diretor, é relevante, agora, debater como os órgãos públicos veem o RenovaBio, “numa perspectiva de olhar para frente”. “Do ponto de vista do regulador, é sempre muito importante estarmos juntos, ouvindo, discutindo. Nossa perspectiva aqui é a de pontos de ajuste, seja com relação à regulação ou a outros aspectos”.

Ao longo dos dois dias de evento, foi feita análise dos resultados do RenovaBio até o momento, com a visão dos órgãos de governo e do mercado, bem como debatidas as perspectivas para os próximos anos.

Entre os temas abordados, estiveram a relação do programa com a transição energética, metas individuais de CBIO, acordos de cooperação, cadeia de custodia de grãos, e critérios de elegibilidade e aprimoramento da RenovaCalc (calculadora que estima a intensidade de carbono de biocombustíveis).

Informações da ANP
Compartilhar
Artigo Relacionado
O Brasil tem uma oportunidade inédita de dar um novo salto de produtividade agrícola graças ao incremento de 20% projetado para a demanda global de alimentos em 10 anos. No entanto, para isso precisa uma estratégia nacional integrada, que ainda precisa ser construída.
Últimas Notícias

Roberto Rodrigues será enviado especial para agricultura na COP30

O professor emérito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-ministro da Agricultura,...

Últimas Notícias

Açúcar: preços avançam e atingem 18,18 centavos de dólar por libra-peso

Os futuros do açúcar bruto negociados na ICE subiram nesta sexta-feira, 25,...

Últimas Notícias

Goiás bateu recorde na produção de cana-de-açúcar com 78,5 milhões de t

O estado de Goiás está a caminho de registrar sua maior safra...