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Copersucar registra queda no lucro líquido de 13% na safra 2022/23

RIBEIRAO PRETO, SP - 19 ABRIL: Funcionarios da Copersucar, trabalham no Terminal Intermodal, em Ribeirao Preto, em 19 de abril de 2016. (Foto: RENATO STOCKLER)
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A Copersucar registrou um lucro líquido de R$ 679 milhões no ano safra 2022/23 (abril de 2022 a março de 2023), o que representa uma queda de 13% em relação ao ciclo anterior, quando foi reportado resultado de R$ 781 milhões.

De acordo com nota da Copersucar, a receita líquida no período ficou em R$ 70,14 bilhões, que representa queda de 6,3% ante a temporada 2021/22, que havia sido considerada a maior da história da Copersucar que afirmou que o resultado financeiro foi reflexo de um mercado de etanol bastante afetado por mudanças de tributação no Brasil que trouxeram, além de incertezas, perda de competitividade em relação à gasolina.

Para o açúcar, houve redução dos prêmios no ciclo 2022/23. “Mesmo com prêmios mais apertados, a Copersucar manteve a liderança de vendas no mercado interno, com 2 milhões de toneladas de açúcar comercializadas”, afirmou a cooperativa, em nota.

A cooperativa investiu R$ 378 milhões durante a temporada 2022/23, sendo parte importante desse valor destinado à criação da Evolua Etanol, a joint venture formada no período com a Vibra Energia. Segundo o presidente do conselho de administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti, ressaltou nos Estados Unidos, maior mercado de etanol e gás natural do mundo, as operações da Alvean, subsidiária de comercialização de açúcar, e da Eco-Energy registraram recordes.

A Alvean foi responsável por 29% das vendas de açúcar no destino, já a Eco-Energy movimentou 7 bilhões de litros de etanol, a partir de 10 terminais de logística, e 2 bilhões de metros cúbicos por dia de gás natural, obtendo o melhor resultado de sua história, com faturamento de US$ 7,6 bilhões.

A plataforma da Copersucar com a Alvean comercializou 12 milhões de toneladas de açúcar no mercado internacional e 2,1 milhões de toneladas no mercado doméstico, passando de uma participação interna de 19% para 25%. Com relação ao etanol, mais de 10 bilhões de litros do biocombustível foram comercializados no mercado global, sendo cerca de 4 bilhões de litros no Brasil e 6 bilhões de litros no mercado norte-americano, por meio da Eco-Energy.

“Mesmo em um ano volátil e de incertezas que afetaram o setor, marcado por eleições polarizadas, alta taxa de juros no Brasil, mudanças na tributação de combustíveis e desafios macroeconômicos e geopolíticos, a companhia se destacou ao apresentar o menor índice de endividamento líquido de estoques da sua história”, disse o presidente da Copersucar, Tomás Caetano Manzano.

 

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