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Crédito rural para Minas cresce 10% no primeiro bimestre da safra

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Os produtores rurais de Minas Gerais estão demandando mais crédito do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2023/2024. Nos primeiros dois meses do ano safra, a contratação chegou a R$ 12,25 bilhões, significando, assim, um aumento de 10% se comparado com igual intervalo da safra passada. 

Conforme os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), divulgados pelo jornal Diário do Comércio,  dentre as linhas, a de custeio concentra a maior parte dos recursos. Somente nela, a elevação foi de 9%, resultando, então, em um desembolso de R$ 7,88 bilhões. 

Ao todo, em Minas Gerais, foram aprovados 47.119 contratos entre julho e agosto, aumento de 4% frente aos 45.355 registrados em igual intervalo de 2022. 

Para a agricultura, em Minas Gerais, foram liberados nos primeiros dois meses da safra R$ 8,5 bilhões do crédito rural, resultando, assim, em uma variação positiva de 6% quando comparado com os R$ 8,03 bilhões registrados em igual período da safra anterior. O número de contratos aprovados subiu 6%, somando 23.916 unidades. 

Na pecuária foi observado aumento de 20% na demanda pelo crédito rural, que somou R$ 3,75 bilhões em julho e agosto. A aprovação de contratos chegou a 23.203, 2% a mais. 

Crédito para custeio da agricultura somou R$ 5,09 bilhões

Dentre as linhas que compõem o crédito rural, o maior volume foi desembolsado para a de custeio. Os produtores rurais utilizam a linha para cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos. 

Nos primeiros dois meses da safra, foram liberados para o Estado R$ 7,88 bilhões, aumento de 9% se comparado com o valor de R$ 7,25 bilhões liberados em igual período da safra anterior.  A aprovação de contratos cresceu 20%, encerrando, então, o primeiro bimestre da safra em 24.868 unidades aprovadas. 

Para o custeio da agricultura, os desembolsos somaram R$ 5,09 bilhões. O valor  cresceu 3%, se comparado com os R$ 4,95 bilhões registrados anteriormente. A todo, os contratos aprovados somaram 14.589 unidades, resultando, então, em uma alta de 26%. 

Na agricultura, considerando apenas os desembolsos feitos em agosto, a maior demanda pelos recursos veio do café. Ao todo, foram R$ 1,4 bilhão destinados à cultura. Em seguida, veio a soja, R$ 839,8 milhões, milho, R$ 211,76 milhões, e cana-de-açúcar, R$ 185,05 milhões.  

Comercialização 

Assim como na linha de custeio, os produtores rurais de Minas Gerais também demandaram mais recursos para a comercialização da safra. No primeiro bimestre da safra, o crédito liberado foi de R$ 1,72 bilhão, superando, então, em 79% a demanda anterior. A aprovação de contratos somou 873 unidades. 103% a mais. 

Para a agricultura, o crédito da linha de comercialização alcançou R$ 1,65 bilhão em desembolsos, variação positiva de 75%. Já para a pecuária, o montante liberado, R$ 7 milhões, ficou 364% maior.  

Por outro lado, a linha de investimentos apresentou queda na demanda. Nos primeiros dois meses da safra, os desembolsos caíram 28%, com o valor de R$ 1,85 bilhão liberados. O número de contratos aprovados, 21.319, ficou 12% menor.  

A agricultura demandou a maior parte do crédito para investimento. Os recursos somaram R$ 1,09 bilhão, resultado, assim, em um valor 39% inferior ao registrado anteriormente. No período, a aprovação de contratos caiu 21%, encerrando em 21.319 unidades aprovadas. 

Com informações de O Diário do Comércio
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