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Diante da redução forçada de oferta, preço do brent petróleo sobe e bate 85,84 dólares

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A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) decidiu ontem, 3, reduzir a produção de petróleo para forçar um aumento no preço no mercado internacional. Arábia Saudita, Iraque e vários outros países do Golfo estão cortando juntos uma oferta em 1 milhão de barris de petróleo por dia. Já a Rússia, estenderá seu corte de meio milhão de barris por dia até o final do ano.

A decisão da Opep deve aumentar ainda mais o preço da gasolina no bolso dos consumidores pelos próximos meses. Nesta segunda-feira (3), o preço do barril do petróleo WTI, negociado em Nova York, teve a maior alta em um ano. O contrato futuro do petróleo do tipo Brent, que é referência mundial, também teve alta de 6,3%.

O preço do barril estava indo para US$ 70, então os produtores reduziram a quantidade para tentar elevar o valor. A quantidade não tão grande, mas o movimento pegou o mercado desprevenido. Na manhã de hoje, 04, o contrato futuro para junho de 2023 atingiu a máxima de US$ 85,84.

De acordo com informações do Ministério de Energia da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, foi uma medida de precaução para ajudar a estabilizar o mercado. Em outubro, a organização já tinha anunciado uma redução de 2 milhões de barris por dia.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do Estados Unidos afirmou, nesta segunda, que foram informados com antecedência, mas rebateu que os cortes de produção não são aconselháveis neste momento por causa da incerteza do mercado. A palavra por lá é que o foco vai continuar sendo baixar os custos para os consumidores.

Há meses o governo americano trabalha para reduzir os preços do combustível. No ano passado, em uma medida sem precedentes, Joe Biden liberou 180 milhões de barris da reserva estratégica de petróleo dos Estados Unidos.

A questão agora é se o choque negativo de oferta pode exigir uma resposta mais dura dos bancos centrais para mitigar os efeitos secundários da elevação dos combustíveis. Segundo Thais Zara, economista da LCA Consultores, entrevistada por Miriam Leitão para O Globo, ainda é cedo para analisar se a redução vai ter impacto nos juros.

De acordo com ela com o corte de produção, expectativa é que tenha algum aumento de preço e os bancos centrais lá fora possam ter que subir mais os juros e isto ir se refletido nos outros países, com o dólar se valorizando mais do que as outras moedas.

No Brasil, há uma incerteza em relação a política de preço da Petrobras. Em entrevista concedida para O Globo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que vai praticar o menor preço em cada área e concorrer com o importador, o que significa que vai tentar segurar o preço.

Natália Cherubin com informações de O Globo

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