A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) enviou à Casa Branca para revisão, uma regra final sobre a quantidade de etanol e outros biocombustíveis que as refinarias de petróleo devem misturar em seu combustível nos próximos três anos.
A regra proposta pela EPA, divulgada em dezembro, aumentou os mandatos de volume e – pela primeira vez – incluiu um caminho para os fabricantes de veículos elétricos gerarem créditos lucrativos usando biocombustíveis para carregar veículos elétricos.
Não está claro se a regra final enviada à Casa Branca incluiu alguma mudança. De acordo com o RFS (Padrão de Combustível Renovável), as refinarias de petróleo devem misturar bilhões de galões de biocombustíveis na mistura de combustíveis do país ou comprar créditos negociáveis daqueles que o fazem.
De acordo com a proposta de dezembro, as refinarias de petróleo seriam obrigadas a adicionar 20,82 bilhões de galões de biocombustíveis ao seu combustível em 2023, 21,87 bilhões de galões em 2024 e 22,68 bilhões de galões em 2025.
Esses volumes incluiriam mais de 15 bilhões de galões por ano de biocombustíveis convencionais, como etanol à base de milho, com o restante composto por combustíveis avançados, como os feitos de switchgrass, gorduras animais ou metano de fazendas leiteiras e aterros sanitários.
A proposta de incluir créditos para fabricantes de veículos elétricos reconheceria a possibilidade de que os veículos elétricos pudessem ser carregados usando energia da rede gerada por biocombustíveis, como aterros ou metano agrícola.
A proposta da EPA previa fabricantes de EV, como Tesla, gerando até 600 milhões de créditos chamados e-RINs em 2024, e 1,2 bilhão deles até 2025. Sob o esquema, um e-RIN seria gerado para cada 6,5 quilowatts-hora movidos a biocombustível em uma bateria EV.
Informações Reuters/Tradução RPAnews