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EPA propõe aumento da mistura de biocombustíveis e inclui veículos elétricos
A EPA (Agência de Proteção Ambiental, em português) dos EUA divulgou, ontem, 01, uma proposta de três anos para expandir a política de biocombustíveis dos EUA com mandatos de maior volume e – pela primeira vez – incluir um caminho para os fabricantes de veículos elétricos gerarem créditos lucrativos.
Biden quer combater a mudança climática reduzindo o uso de combustíveis fósseis no setor de transporte dos Estados Unidos, atualmente a fonte de cerca de um quarto dos gases de efeito estufa do país.
O uso de biocombustíveis para carregar veículos elétricos dará as fabricantes de carros como a Tesla a capacidade de gerar créditos negociáveis. A proposta de EV (Eletric Vehicles) adicionará até 1,4 bilhão de novos créditos até 2025.
De acordo com o plano, anunciado pela Agência de Proteção Ambiental, as refinarias de petróleo serão obrigadas a adicionar 78,812 bilhões de litros de biocombustíveis ao seu combustível em 2023, 82,78 bilhões de litros em 2024 e 85,85 bilhões de litros em 2025.
Em cada um desses anos, os volumes de biocombustíveis convencionais, como o etanol à base de milho, serão fixados em 56,78 bilhões de litros ou mais – especificamente 56,7812 bilhões em 2023 e 57,72 bilhões litros cada em 2024 e 2025, disseram as fontes.
Os chamados volumes de crédito D3 crescerão de 720 milhões em 2023 para 2,13 bilhões até 2025, com a esmagadora maioria do crescimento vindo de créditos gerados por veículos elétricos, ou E-RINs. A eletricidade para alimentar os carros deve vir de fontes renováveis de biogás, como o metano gerado a partir de resíduos de aterros sanitários.
O mandato de biocombustíveis da EPA para o ano atual é de 79,03 bilhões de litros, que inclui a exigência de volume anual mais um suplemento de 946,353 milhões de litros adicionados para compensar os volumes que não foram misturados nos anos anteriores.
Com informações da Reuters/Tradução e edição RPAnews
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